
Um homem, uma jovem mulher, um locutor de rádio, uma brisa de vento, uma azinheira. Na rádio, “os discos perdidos” tocam e há quem mande beijinhos, percorrendo os 51 anos do 25 de Abril de 1974.
Uma data distante para a protagonista, Catarina, indiferente ao seu aniversário e à revolução.
O mesmo 25 de abril que traçou o destino de João Aurélio, idealista, poético ou talvez louco.
Que peso tem o nome que cada um de nós herdou? “As sombras de uma azinheira” é uma
ópera escrita a partir do romance homónimo de Álvaro Laborinho Lúcio.
Um jogo de tensões entre a história de um povo e as estórias pessoais.