Conversa com Aurora Almada e Santos, Leonor Rosas e Rodrigo Saturnino
Com o 25 de abril de 1974 chegou a democracia a Portugal e colocou-se fim à guerra colonial. Os movimentos de libertação conseguiam, finalmente, a independência dos territórios africanos que até aí estavam sob o domínio colonial português. É inegável que estes acontecimentos tiveram um peso estruturante no funcionamento atual da sociedade em que vivemos e, como tal, tem-se vindo a tornar cada vez mais urgente pensar e discutir formas de reparação dos danos causados e das assimetrias criadas.
Este é um caminho que tem vindo a ser percorrido em democracia, com o envolvimento do Estado, da sociedade civil, de associações e coletivos, entre outros intervenientes, gerando debates e levantando, muitas vezes, tensões. O que é que se tem feito até hoje? O que é que ainda está por fazer? O que é que não está a ser bem feito? Aqui cabem temas tão diversos como o racismo, a representatividade, as desigualdades sociais, a educação, ou até os censos e as estátuas do espaço público, entre muitos outros.
Nesta conversa queremos pensar o presente em conjunto, tendo sempre em mente o passado e o futuro.
Reflexões com personalidades que admiramos, ao vivo nas Carpintarias de São Lázaro, em Lisboa, e também online em gerador.eu. A entrada é livre, sujeita a inscrição, aqui.
Iniciativa do Gerador: A Idade da Liberdade
No dia 24 de março celebram-se 17.500 dias de vida em liberdade e, finalmente, a democracia ultrapassa em um dia o tempo que vivemos em ditadura em Portugal.
A Idade da Liberdade é uma iniciativa do Gerador que, entre 24 de março e 25 de abril, se propõe a fazer uma reflexão profunda sobre a importância do 25 de Abril e as consequências para os jovens hoje, numa programação que inclui conversas, um clube de leitura, workshops, reportagens especiais e até um estudo com jovens de todo o país.