No dia 12 de setembro, quinta-feira, pelas 18h30, recebemos a apresentação do livro “Aprender a Desaprender” publicado conjuntamente pela Dafne Editora e INSTITUTO. O evento conta com uma Introdução por Paulo Moreira (editor da publicação) e André Tavares (Dafne Editora); e uma conversa entre Ana Balona de Oliveira (IHA / NOVA-FCSH), Marta Lança (Buala) e Yolana lemos (CITAD, Banga Colectivo).
A sessão procura respostas a algumas questões: Como é que os campos disciplinares da arquitetura e das artes visuais pode oferecer abordagens para a descolonização do presente? Que métodos podemos empregar para posicionar estas disciplinas no debate sobre a descolonização? E, pensando numa pedagogia transformadora, como podemos reimaginar instituições ligadas à cultura, e as suas formas de atuação?
O livro reúne arquitetos, artistas, críticos e autores do presente, e aborda vários temas: o papel das diásporas na história, procurando reescrever narrativas emancipatórias sobre a relação entre colonizado e colonizador; as escalas de ação das práticas espaciais; as histórias pessoais e os comentários pedagógicos. Tem contributos de Ibiye Camp, Margarida Waco, Luísa Santos, Mónica de Miranda, Banga Colectivo, Natache Sylvia Iilonga, Thais Andrade, Gabriela Leandro Pereira, Lara I. C. Ferreira, Anyibofu Nwoko Ugbodaga e Demas Nwoko.
«Aprender a Desaprender: Práticas de Descolonização na Arquitetura» é um dos 45 projetos apoiados pelo programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes.
O Programa «Arte pela Democracia» promove projetos artísticos que se enquadrem nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e que contribuam para a reflexão sobre a relevância deste acontecimento na construção da democracia.
É dirigido a projetos artísticos nas áreas das artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media); artes performativas (circo, dança, música, ópera e teatro); artes de rua; e cruzamento disciplinar.
A primeira edição, lançada em 2023, teve uma dotação orçamental de um milhão de euros. Selecionou um total de 45 projetos, que abrangem todo o país.