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Enzo Traverso (Cornell University, NY, EUA)

The Portuguese Revolution was a historical crossroad that conflated features of antifascist Resistance, 1968, and even the Russian Revolution. It belongs to a century of wars and political uprisings and cannot be understood outside its historical context. Revolutions are not purely chronological sequences; they are collective eruptions that destroy the established order, break the linearity of time, and open new horizons of expectation. That is what happened in Portugal in 1974. The concept of revolution is an interpretive key to our modernity, not only its social and political structures but also its ideas and collective imagination, until its aesthetic forms. Therefore, understanding revolutions means apprehending their intellectual and even emotional dimensions, which are deposited in a fascinating historical landscape made of “dialectical images”: acting bodies, barricades, flags, rituals, material realms, paintings, and other symbolic landmarks. It also means interrogating their legacy in the twenty-first century, an age without utopias, still inhabited by the ghosts of the past.

Moderação: Fernando Rosas (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST)

 

Congresso Internacional 50 Anos 25 de Abril

Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objeto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades.

Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anticolonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.

A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril integra investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.

Parceiros: CEIS20 – Universidade de Coimbra, CES – Universidade de Coimbra, CES – Universidade de Coimbra, Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra, CH – Universidade de Lisboa, CICS.NOVA, CIES – ISCTE IUL, CITCEM – Universidade do Porto, CRIA – NOVA FCSH, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, ICS – ULisboa, HTC – NOVA FCSH, IHC – NOVA FCSH, CIDAC, CULTRA, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Museu do Aljube – Liberdade e Resistência, Reitoria da Universidade de Lisboa.

+ informações sobre o Congresso Internacional 50 Anos 25 de Abril

#50anos25abril