Moderação: Nuno Medeiros (CHUL — FLUL)
Não há revoluções inocentes: lições da poesia experimental para o 25 de Abril de 1974.
Sandra Guerreiro Dias (Instituto Politécnico de Beja; CLP — FLUC)
Cais e Sophia de Mello Breyner Andresen: a História entre a poesia, a memória e a cidade.
Fernanda Rodrigues Galve (Universidade Federal do Maranhão, Brasil)
O livro como arma política: editoras maoistas em Portugal nos anos 1970.
Flamarion Maués (Instituto Federal de São Paulo, Brasil)
Toda revolução é um ato de desobediência – uma reflexão sobre imagens da Revolução dos Cravos.
Izabel Margato (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil)
Congresso Internacional 50 Anos 25 de Abril
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objeto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades.
Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anticolonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.
A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril integra investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.
Parceiros: CEIS20 – Universidade de Coimbra, CES – Universidade de Coimbra, CES – Universidade de Coimbra, Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra, CH – Universidade de Lisboa, CICS.NOVA, CIES – ISCTE IUL, CITCEM – Universidade do Porto, CRIA – NOVA FCSH, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, ICS – ULisboa, HTC – NOVA FCSH, IHC – NOVA FCSH, CIDAC, CULTRA, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Museu do Aljube – Liberdade e Resistência, Reitoria da Universidade de Lisboa.
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