Tal como sucedia nos demais setores da sociedade portuguesa, também a prática turística permitida nos longos anos do Estado Novo português era fortemente regulada em função dos lucros propagandísticos e ideológicos que deveria originar. A liberdade e a democracia conquistadas há meio século facilitaram o desenvolvimento de um setor que rapidamente se tornou num dos que mais contribui para o PIB e para o emprego no país.
O presente seminário aborda a memória da Revolução dos Cravos a partir de uma atividade tão e transversal como é o turismo. Neste âmbito, o programa proposto conta com a participação de reconhecidas vozes da academia e não só, bem como de investigadores que apresentarão cartazes digitais, com o propósito de refletir, entre outros, sobre as dinâmicas de viagem e de lazer, nas suas mais diversificadas práticas, durante e após a ditadura.
É dada, igualmente, primazia à participação dos estudantes que serão responsáveis pela gestão do último painel com a presença da historiadora Irene Flunsel Pimentel, bem como pela confeção de um coffee-break inspirado nas receitas mais em voga em abril de 1974.