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Capa do Evento “Uma Ideia de Futuro”

O Movimento das Forças Armadas (MFA) estabeleceu no seu documento orientador três grandes objetivos para o futuro do país, mais conhecidos pelos 3Ds – Descolonizar, Democratizar e Desenvolver. Essa ideia de futuro que os jovens capitães do MFA preconizavam em 1974 fez o seu caminho e, apesar das vicissitudes inerentes ao processo, tornou-se, em grande parte, realidade; descolonizámos, democratizámos, vivemos hoje num país livre, mais justo e mais desenvolvido. Esta evolução, patente em todas áreas da nossa sociedade, explanada desde logo na conquista de direitos fundamentais, como a liberdade de expressão, o acesso universal à educação, à saúde e à cultura, mas também na melhoria das condições de vida e no progresso económico, serve de matéria de reflexão para a construção deste espetáculo.

Seis estórias, contadas na primeira pessoa por seis jovens, traçam um retrato do Portugal de hoje e mostram-nos o caminho que fizemos para chegar aqui. Perspetivas pessoais, mas também informação concreta com dados, factos e protagonistas. Seis estórias que servem de interlúdio, e de contexto, a outros tantos atos musicais, onde uma orquestra sinfónica, dois grupos corais e vários solistas, num total de cento e oitenta músicos, vão construindo a banda sonora composta a partir de canções de José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, Fernando Lopes Graça e Carlos Paredes. Um sistema multi-ecrã, com imagens sincronizadas entre si, dá contexto às estórias e às canções, num espetáculo totalmente audiovisual. Na parte final, juntam-se ao elenco vários convidados para a interpretação de uma nova canção, “Abril é Sempre Primavera”, escrita especialmente para a ocasião, com letra de José Luís Peixoto e música de Luís Varatojo e Filipe Raposo. Neste espetáculo recuperamos a memória da Revolução dos Cravos, valorizamos os cinquenta anos de democracia, e projetamos uma ideia de futuro, para que os próximos cinquenta sejam, também, motivo de celebração e orgulho. Terminamos com um apontamento piromusical que envolverá todos os espetadores.

 

Conceção e Direção Artística
Luís Varatojo

Atores
Bárbara Godinho
Bárbara Meirelles
Beatriz Silva Sousa
Lourenço Rações
Ricardo Reis
Tadeu Faustino

Músicos
Cesário Costa – maestro

Orquestra Sinfonieta de Lisboa
Coro de Santo Amaro de Oeiras, com direção de Maria Repas e Carolina Gaspar
Coro da Escola Artística do Instituto Gregoriano de Lisboa, com direção de Filipa Palhares

#50anos25abril