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Capa do Evento

“Os Dias da Liberdade” dá nome ao evento que inicia um conjunto de ações que emergem do projecto “A Liberdade saiu à rua num dia assim”, que incide no plano de acção do colectivo “Rabiscadores”.

Um projecto que celebra Abril através de um plano de actividades que se divide em dois núcleos centrais : Cultura e Intervenção Social, através da articulação de ambos e seguindo um modelo interdisciplinar.

Preparámos para estas celebrações, uma programação cultural viva, emergente, como Abril, e os direitos e valores que imprime, nos movem na vida, pelos quais trabalhamos diariamente, conquistas que não abdicamos.

Uma programação que visa celebrar a Liberdade como património, e busca a fruição cultural através de ações artísticas do nosso panorama nacional, nas áreas: do Teatro, Música, Cinema, Artes Plásticas,Performance, Poesia. Juntando ainda, Filosofia, Debates, tertúlias, Política, História.

À programação, incluímos uma série de atividades realizadas junto e pela comunidade:
Reunindo formação, desenvolvimento de projetos junto às escolas, associações locais, e comunidade emigrante – promovendo a participação directa e efectiva no evento, na integração dos trabalhos na programação e em toda a operacionalização da mesma. De cariz social, este trabalho tem influência em movimentos artísticos que através da manifestação artística estabelecem o seu contributo para uma mudança social – potenciando processos de promoção de capacidades direcionados para intervir e potenciar uma cidadania ativa e sensibilizada às artes .
Convidámos todos os jovens a participar como elementos activos na equipa técnica do evento, e na realização de decor’s, instalações plásticas que definem o circuito onde o evento acontece – cafés, fábricas, espaços comerciais, espaços esquecidos, rua e principais salas locais – pintaremos murais, semearemos cravos na terra e nas ruas de uma vila pequena, onde a urgência de lembrar Abril impera, terra “esquecida”.

“Esta questão de viver fora do centro é qualquer coisa de interessante, porquesabemos que não vivemos num espaço onde está sempre tudo a acontecer, há por esse motivo uma maior urgência em criar esse lugar”, Viver fora do centro, é outra coisa, e a arte é aqui o elemento, agregador, um espaço de partilha, autoconhecimento, de identidade, de lugar, um espaço em que estamos inseridos – “talvez seja modelo de vida.”

#50anos25abril