A violência está na génese, na prática e na simbologia de um processo de ocupação. Mas a violência encontra resistência, com diferentes expressões e impactos. Esta exposição pretende revelar e relevar diversos processos de resistência ao colonialismo português entre 1926 e 1974, período objeto deste museu.
A exposição ATO (DES)COLONIAL pretende contribuir para o questionamento da herança colonial do nosso país, em particular durante o período da ditadura, e para a valorização das experiências de resistência anticolonial enquanto processos determinantes para a autodeterminação e independência dos povos africanos, mas igualmente essenciais para o derrube do fascismo em Portugal.
ATO (DES)COLONIAL convida a pensar sobre abordagens necessárias a uma prática antirracista nas escolas, nos espaços públicos de cultura e na sociedade.
Que este ATO (DES)COLONIAL seja mais um, entre outros, e que gere pensamento e ação anticolonial e antirracista, abolicionista de todas as formas de violência.
– Curadoria Rita Rato –