Teremos em conta treze poetas do cânone nacional: José Gomes Ferreira (1900-1985), Jorge de Sena (1919-1978), Sophia de Mello Breyner (1919-2004), Mário Cesariny (1923-2006), Alexandre O’Neill (1924-1986), António Ramos Rosa (1924-2023), Ruy Belo (1933-1978), Luiza Neto Jorge (1939-1989), Fiama Hasse Pais Brandão (1939-2007), Gastão Cruz (1941-2022), Armando Silva Carvalho (1938-2017), Fernando Assis Pacheco (1937-1995) e Manuel Gusmão (1945-2023). A originalidade da escrita, o modo como nestes poetas a poesia é “promessa sem garantias e arte de inventar possíveis verbais” (Gusmão, 2010), criação da esperança de um dizer que interrompe a fala e se torna proposta – na forma e no conteúdo – duma revelação do homem a si mesmo, eis o que se pretende comentando, analisando poemas destes autores.
Créditos Fotográficos: ©Duarte Belo