Festa e Festival, Liberdade e Língua, Cidade sem muros nem ameias – FeLiCidade.
No ano em que se assinalam os 50 anos da Revolução dos Cravos, FeLiCidade promove uma celebração e um questionamento da língua como casa. O festival está assente no diálogo entre os países que utilizam a língua portuguesa, explorando as suas diversas disposições, desconstrução e possibilidades. Na literatura, na música, no cinema, em cena. Dezenas de falantes e ouvintes de todas as geografias, ajudar-nos-ão a reflectir sobre uma relação de centenas de anos, a discutir a pluralidade de raízes e identidades, sem rasurar a complexidade, a violência e a exclusão da História.
No Dia Mundial da Língua Portuguesa, entendemos a língua como um motor de mudança e de transformação, discutimos os modos de ser comunidade — e vincamos os compromissos com os valores de Abril, com um cheirinho de alecrim.
Saiba mais em: felicidadefestival.com
Aida Tavares
Anabela Mota Ribeiro, André e. Teodosio, Gonçalo Riscado, Nádia Yracema, Sara Carinhas, Tiago Bartolomeu Costa e Madalena Wallenstein.
Música, Spoken Word e Contadores de Histórias – programação desenvolvida por CTL/Musicbox (Gonçalo Riscado, Pedro Azevedo, Inês Henriques) com BANTUMEN (Eddie Pipocas, Vanessa Sanches, Rainner Brito) & VALSA (Marina Ginde, Nika Serafim)
Conversas, Aulas, Performance, Curso e Visitas Espaciais – programação desenvolvida por Anabela Mota Ribeiro e André e. Teodósio
Leituras Encenadas – programação desenvolvida por Aoaní Salvaterra, Carolina Parreira, Cláudia Jardim, Cláudia Semedo, Jota Mombaça, Keli Freitas, Nádia Yracema, Nuna, Raquel Lima, Sara Carinhas, Selma Uamusse e Tita Maravilha
Cinema – programação desenvolvida por Tiago Bartolomeu Costa
Design Gráfico – Sonia Camara + Joana & José
Cenografia – Joana & José
Inspirado na obra de Francisco Vidal
![Há 50 anos, a 16 de dezembro de 1974, era fundada a União Democrática Popular (UDP), como resultado da associação de vários grupos marxistas que haviam rompido com o Partido Comunista Português (PCP) durante a década de 1960. Eram estes os Comités Comunistas Revolucionários (Marxistas-Leninistas) [CCR(M-L)], a Unidade Revolucionária Marxista-Leninista (URML) e o Comité de Apoio à Reconstrução do Partido (Marxista-Leninista) [CARP(M-L)].
O partido surgiu com o objetivo de disputar o período eleitoral que se avizinhava, enquanto se assumia como uma frente política de um futuro partido comunista marxista-leninista.
O seu programa só seria divulgado em janeiro de 1975, e o seu primeiro congresso teria lugar a 9 de março desse ano, no Montijo. Nesse encontro seriam aprovados os estatutos e eleita a Comissão Central do partido.
A UDP conseguiria eleger um deputado para a Assembleia Constituinte, nas eleições de 25 de abril, representação parlamentar que manteria até 1983.
Ao longo dos anos, o partido integrará diferentes coligações partidárias, fazendo parte do conjunto de agrupamentos políticos que no final dos anos 1990 constituirá o Bloco de Esquerda.
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