Foi nosso intuito, que este fosse um evento reflexivo, formativo e inspirador, para abertura das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Para isso, recuámos a 1949 e intitulámos este evento com o nome “O segundo sexo” – mulheres que fizeram a história”, numa homenagem à escritora, Simone de Beauvoir, defensora e ativista dos direitos da mulher, que precisamente nesta data escreveu a obra “O Segundo sexo”, obra dedicada à reflexão sobre feminismo e questões de género.
Este foi um evento dedicado a homenagear as mulheres do século XX que marcaram a história nos Açores, por terem feito algo inusitado ou não expetável ao sexo feminino. São elas, Maria Evelina Sousa, Maria Ramos, Maria Susete Oliveira e Maria Teodoro Pimentel, estas, foram pioneiras em várias áreas e graças aos seus percursos, esforços e, com toda a certeza, na ultrapassagem de muitas dificuldades, foi-se abrindo o caminho e conquistando os valores da democracia.
Estas mulheres foram apresentadas por 4 extraordinárias mulheres, também estas com distinto papel social e que muito dão do seu presente à vida cultural, política, educativa e científica.
Para encerrar este momento dedicado à reflexão e homenagem às mulheres do passado, tivemos um momento musical, onde foi interpretado o tema musical “I am woman” de que Helen Reddy de 1971 e que se tornou um hino para o feminismo, de fortalecimento e empoderamento. Não tivesse a Helen um percurso de vida difícil e oprimido, soltando-se através deste tema. Com ele ganhou emancipação e foi durante vários anos top de vendas. Ainda hoje, este tema é recurso de manifestações sobre os direitos da mulher em todo o mundo.
Este evento foi transmitido em direto para o programa Planeta Mulher, um programa que projeção do feminino, que releva as mulheres e o seu papel na sociedade.
Para encerrar o evento, oferecemos batons vermelhos à assistência, simbólico do empoderamento feminino, das conquistas e das lutas travadas pelas mulheres na busca pela igualdade de direitos, bem como do longo caminho que ainda falta trilhar.
Para finalizar a noite, foi projetado o filme: “A cor púrpura”, um filme que dá voz à opressão sobre a mulher negra do início do século XX.