No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 Abril
A Noite Saiu à Rua
Abi Feijó – 1987 • ANI • 4’
Baseado no livro de João Abel Manta “Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar”, esta é uma animação panorâmica sobre uma aldeia dominada pela tirania. Rostos feridos de ausência, figuras hirtas de silêncio, terras salpicadas de sangue… E vamos morrendo adormecidos, indiferentes, até que as manhãs aconteçam.
Produzido por • Produced by: Rui Braga (Filmógrafo)
Menina (Young Lady)
Simão Cayatte – 2016 • FIC • 15’
Lisboa, 1971. Uma jovem “mulher do lar” ganha coragem e descobre uma realidade que mudará a sua vida.
Antes de Amanhã (Before Tomorrow)
Gonçalo Galvão Teles – 2007 • FIC • 16’
Mário, um homem perseguido, pessimista, em fuga. Se ao menos conseguisse chegar ao ponto de encontro combinado com o homem que lhe prometeu a salvação… uma cabina telefónica, na Calçada da Ajuda, às sete da manhã… a esperança de uma vida nova poderia sobreviver. E tudo voltaria ao normal. Mas e se a madrugada do dia 25 se revelar tudo menos normal?
A Caça Revoluções (The Revolution Hunter)
Margarida Rêgo – 2013 • ANI / EXP • 11’
Tudo começou com uma fotografia tirada em Lisboa, em 1974, depois da Revolução. A Caça Revoluções explora a relação entre duas gerações, dois tempos e duas lutas diferentes. É a Revolução de Abril a inspirar as gerações que apenas a conhecem através de relatos dos que a viveram e das fotografias de que nos apropriamos para a tornar nossa.
Lugar Em Parte Nenhuma (A Place In Nowhere)
Bárbara Oliveira e João Rodrigues – 2016 • ANI • 16’
“Até que um dia… quando foi disparado o primeiro tiro, tivemos que abandonar as nossas residências.”
Ema em 1975 estava à espera da chegada do seu primeiro filho, em Angola. No entanto a sua espera tranquila foi abruptamente interrompida por uma força que a retirou do seu conforto e mudou a sua vida para sempre.
Estilhaços (Fragments)
José Miguel Ribeiro – 2016 • ANI • 18’
Este é um filme sobre a forma como a Guerra se instala no corpo das pessoas que a vivem olhos nos olhos. E, depois, a milhares de quilómetros e dezenas de anos decorridos, contamina, como um vírus, outros seres humanos. “Estilhaços” revela como a guerra colonial se apoderou do corpo e da mente dos que regressaram, e como o trauma se pode transferir para as gerações seguintes.