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Com a instauração da democracia, os jovens passam a viver em liberdade.

O fim do Estado Novo e da Guerra Colonial, a integração europeia e a construção do Estado Social provocam mudanças estruturais que levaram ao fim do ativismo estudantil nos termos que este conheceu durante a ditadura. O contexto universitário e a realidade associativa deixam de constituir os espaços fulcrais de formação política e cultural da juventude. Ao mesmo tempo que a identidade social dos estudantes se reconfigura, passando a condição juvenil a ser mais importante do que a condição estudantil, novas causas surgem que mobilizam os estudantes para a ação política e para a intervenção social.

 

O mural reproduzido nestas páginas foi produzido pelo MRPP, em apoio à candidatura presidencial do General Ramalho Eanes, e pintado nas paredes do Instituto Superior Técnico. 1976. Fonte: CD25 Abril.
O mural reproduzido nestas páginas foi produzido pelo MRPP, em apoio à candidatura presidencial do General Ramalho Eanes, e pintado nas paredes do Instituto Superior Técnico. 1976. Fonte: CD25 Abril.

Com a instauração da democracia, os jovens passaram a lutar por uma escola mais democrática e por um ensino de qualidade; combatem os planos de construção da central nuclear em Ferrel; mobilizam-se pela independência de Timor; reivindicam a introdução da educação sexual nas escolas.

Em pleno século XXI, destaca-se a participação dos jovens nos movimentos anti-austeridade; na defesa dos direitos sexuais, reprodutivos e de autodeterminação de género; na luta antirracista e na luta ambiental. Hoje, tal como ontem, os jovens continuam a ambicionar um futuro melhor.

#50anos25abril