Ao longo do segundo semestre de 1973, realizaram-se várias reuniões entre oficiais das Forças Armadas que se opunham às medidas adotadas pelo governo para suprir a falta de capitães nos quadros permanentes, num contexto de guerra colonial que se prolongava há mais de uma década.
Até ao final desse ano, foram debatidas diferentes possibilidades de ação. A opção inicialmente aprovada em votação interna consistia na formulação de reivindicações estritamente militares, embora com o objetivo final de pressionar o governo a legitimar-se através de eleições livres e a resolver a questão colonial por meio de um referendo. No entanto, no início de 1974, consolidou-se a decisão de levar a cabo um golpe de estado e instaurar uma Junta Militar que criasse as condições para “uma verdadeira expressão nacional”, ou seja, para a democratização do regime.
O programa do Movimento das Forças Armadas foi discutido entre janeiro e abril de 1974. A sua redação ficou a cargo de uma comissão composta pelo Tenente-Coronel Manuel da Costa Braz, o Major José Maria Azevedo, o Capitão Rodrigo de Sousa e Castro e o Major Ernesto Melo Antunes. A este último coube a principal responsabilidade pela elaboração do programa político.
Bloco com apontamentos sobre assuntos de política nacional de Ernesto A. Melo Antunes. Inclui rascunho do “Programa de Acção Política do Movimento de Oficiais das Forças Armadas”.
1974.
Fonte: Arquivo Nacional Torre do Tombo, PT/TT/EMA/B/003/0129/00007.
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