A exposição “Venham Mais Cinco – O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa (1974–1975)”, com curadoria de Sérgio Tréfaut e consultoria histórica de Luísa Tiago de Oliveira, foi inaugurada no passado dia 23 de maio, no Parque Empresarial da Mutela, em Almada, diante de uma audiência de várias centenas de pessoas. A cerimónia contou com […]
Muitos dos fotógrafos que acompanham a Revolução em Portugal, como Sebastião Salgado, seguem para Angola e Moçambique, procurando retratar os conturbados processos de independência, a vida quotidiana nos novos países, mas também o início da guerra civil em Angola.
No Verão de 1974, enquanto decorrem os acordos de paz, Jean‑Claude Francolon organiza, em Moçambique, um encontro entre militares portugueses e guerrilheiros da FRELIMO, produzindo imagens de reconciliação. A FRELIMO tinha pedido que as armas trazidas para o encontro não estivessem carregadas e que o local fosse mantido secreto.
Assinale-se que o final da guerra não foi imediato. Só no final de Julho de 1974 é que o direito à autodeterminação e independência das colónias e reconhecido. Mas o embarque de soldados para África continua, acompanhado de manifestações que exigem o fim da guerra.
Entre 1974 e 1975, mais de meio milhão de portugueses regressam de África. São os retornados. Os fotógrafos registam situações dramáticas, pessoas que desembarcam num país de onde tinham partido há muito tempo ou que nem sequer conhecem.










A exposição «Venham Mais Cinco – O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa (1974–1975)», com curadoria de Sérgio Tréfaut e consultoria histórica de Luísa Tiago de Oliveira, apresenta, pela primeira vez em Portugal, 200 imagens captadas por 30 fotógrafos internacionais que testemunharam a Revolução dos Cravos. A exposição inaugura a 23 de maio, em Almada, […]