A demissão de funcionários públicos
Deliberada pelo Conselho de Ministro, a demissão de funções públicas de 12 participantes na vigília da Capela do Rato constituiu uma grave penalização.
Um primeiro recurso foi de imediato rejeitado pelo mesmo órgão político. Posteriormente, seria elaborado um recurso para o Supremo Tribunal Administrativo contestando a decisão. A imprensa nacional e internacional acompanhou apaixonadamente o caso.
Debate político na Assembleia Nacional
Nos primeiros dias de janeiro, o caso da Capela do Rato gerou aceso debate na Assembleia Nacional. Destacaram-se as intervenções de Miller Guerra em defesa da liberdade religiosa, logo contestadas pelos deputados que apoiavam o regime.
“Como pode a Igreja ser livre num Estado que coarta a liberdade de pensamento e de expressão? Os acontecimentos da Capela do Rato, que fizeram estremecer a consciência de numerosos católicos e não católicos, responderam à pergunta.”
Já em fevereiro, aquele deputado da Ala Liberal apresentaria a renúncia ao mandato.