Poster AKA Corleone - Comissão Comemorativa 50 Anos 25 Abril

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#50anos25abril

Há 50 anos, a 15 de janeiro de 1975, o Governo po

Há 50 anos, a 15 de janeiro de 1975, o Governo português e os três movimentos de libertação angolanos – Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) – assinavam o Acordo de Alvor, estabelecendo os termos da transição de poderes da independência de Angola.

O encontro, que foi precedido por um acordo entre os três movimentos para negociarem com o governo português (Mombaça, 5 de janeiro), decorreu no Hotel Penina, no Alvor (Algarve), entre 10 e 15 de janeiro de 1975. Foi marcado pela tensão política entre os três movimentos de libertação, cujas delegações eram presididas por Agostinho Neto (MPLA), Holden Roberto (FNLA) e Jonas Savimbi (UNITA). O acordo determina a constituição de um governo de transição, composto por representantes dos três movimentos e de Portugal, para preparar a independência, a ter lugar a 11 de novembro de 1975.

O texto final do acordo foi lido pelo Ministro sem pasta Ernesto Melo Antunes, numa sessão de encerramento que contou com o Presidente da República Portuguesa, Francisco da Costa Gomes.

Costa Gomes enfatizou o papel dos movimentos de libertação na independência e fez votos de entendimento entre os diferentes movimentos, em prol do futuro do povo angolano e das boas relações com Portugal.

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📍 “Amílcar Cabral, uma Exposição” 🗓

📍 “Amílcar Cabral, uma Exposição”

🗓️ De 20 de janeiro a 20 de fevereiro

📍 Centro de Artes de Sines

A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e o @municipiodesines inauguram esta segunda-feira, 20 de janeiro, às 17h00, a versão itinerante da Exposição dedicada a Amílcar Cabral. A entrada é livre.

No dia da inauguração, realiza-se uma visita guiada e a apresentação do catálogo “Cabral Ka Mori”, pelo curador José Neves.

Esta exposição, em parceria com a Câmara Municipal de Sines e a Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém, recorda a mobilização popular contra o colonialismo português e os legados de Amílcar Cabral.

Venha, e traga outro amigo também.

📷 Cláudia Teixeira | Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril

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A natureza militar do movimento que desencadeou a

A natureza militar do movimento que desencadeou a Revolução portuguesa, iniciada a 25 de abril de 1974, teve um grande impacto nas Forças Armadas espanholas. Entre as chefias militares e no governo de Franco instalou-se o pavor de que qualquer coisa como o Movimento das Forças Armadas (MFA) pudesse surgir em Espanha.

A 15 de agosto de 1974, dois oficiais democráticos espanhóis, Luis Otero Fernández e Julio Busquets, viajam a Portugal para procurar informação de viva-voz dos militares portugueses. Duas semanas depois, em Barcelona, juntamente com outros sete oficiais, criam a União Militar Democrática (UMD). O “Ideário” da UMD então aprovado incluía objetivos muito semelhantes aos que constavam do Programa do MFA: conquista das liberdades democráticas, convocação de eleições livres para uma Assembleia Constituinte, libertação dos presos políticos, luta contra a corrupção, revisão da lei de Serviço Militar, reforma da justiça militar.

A UMD realizou duas assembleias, ambas em Madrid e naturalmente clandestinas, uma em dezembro de 1974 e outra em abril de 1975, ainda Franco era vivo. Em julho e agosto de 1975, as detenções seguiram-se em catadupa. Em março do ano seguinte, um Conselho de Guerra condenou nove oficiais a penas de 2,5 a 8 anos de prisão por “conspiração para a rebelião militar”; sete deles foram expulsos de forma “definitiva” das Forças Armadas, “com perda de todos os direitos adquiridos”. Em agosto, seriam, contudo, todos libertados pela aplicação do indulto aprovado pelo novo Governo Suárez.

A sua expulsão das fileiras militares permaneceria por mais dez anos, bem para lá da Transição.

Visite a Exposição “Portugal-Espanha, 50 anos de Democracia”, que aborda a transição ibérica para a democracia. Está patente até 31 de janeiro de 2025, no Salão de Exposições do Arquivo Nacional Torre do Tombo, em Lisboa, e pode ser visitada entre segunda-feira e sábado, das 9h30 às 19h30.

Venha, e traga outro amigo também.

📷 Cláudia Teixeira | Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril

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Há 50 anos, a 7 de janeiro de 1975, Francisco Sal

Há 50 anos, a 7 de janeiro de 1975, Francisco Salgado Zenha (ministro da Justiça, afeto ao Partido Socialista – PS) publicava no Diário de Notícias um artigo de opinião “Unicidade sindical ou medo a liberdade?”. Esta era a resposta às declarações, de 3 de janeiro, do secretário de Estado do Trabalho, Carlos Carvalhas, afeto ao Partido Comunista Português (PCP), favoráveis ao projeto de uma central sindical única imposta por lei.

O tema marcará o debate público no mês de janeiro de 1975, fazendo opor a defesa da unicidade sindical, pelo PCP, Intersindical e a Frente Socialista Popular (FSP), à contestação da mesma, defendida pelo PS, com o apoio do Partido Popular Democrático (PPD) e do Centro Democrático Social (CDS). A argumentação vem a público através de vários comunicados e respostas publicados na comunicação social, e a contestação atingirá o seu ponto alto a 14 de janeiro.

Neste dia, uma manifestação convocada pelo PCP, com o apoio da FSP, da União dos Estudantes Comunistas, Movimento da Esquerda Socialista (MES), Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE) e Movimento Democrático das Mulheres, reúne 300 mil pessoas, terminando no Ministério do Trabalho, onde discursa o ministro José Costa Martins. No mesmo dia, o PS organiza um comício no Pavilhão dos Desportos em que a voz mais ativa contra o projeto volta a ser a de Salgado Zenha.

A 20 de janeiro, o diploma a favor da unicidade sindical viria a ser aprovado em Conselho de Ministros (com os votos contrários do PS e PPD), posição sufragada pela Assembleia do Movimento das Forças Armadas (MFA), a 28 do mesmo mês

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