Os movimentos estudantis deram um contributo inequívoco para a o derrube do Estado Novo e a democratização do País. Os anos finais da ditadura foram tempos de movimentos estudantis sucessivos, apesar de o Governo, querendo circunscrevê-los num tempo com princípio e fim, os designar, eufemisticamente, como “crises académicas”. Encontrando formas de comunicação e de ação coletiva cada vez mais comprometidas com as oposições e com a contestação da guerra colonial, a ousadia dos estudantes ajudou a construir um outro país.
A exposição centra-se nos momentos-chave da contestação dos estudantes universitários durante o Estado Novo. Encontra-se dividida nos seguintes núcleos:
(1) Crise de 1962
(2) Casa dos Estudantes do Império
(3) Anos de chumbo 1962-1968
(a) Cinema e cineclubes
(b) Cheias de 1967
(4) Crise de 1969
(5) Luta final
(6) Os estudantes e a Revolução
Características físicas e instalação
– 30 painéis
– Dimensão de cada painel: 2.00 m x 1.00 m
– Área total: 30 m lineares
– Instalação: sistema de encaixe
– Recursos humanos para a montagem: dois técnicos não especializados