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#NãoPodias Ler, Ver e Ouvir é o tema do próximo episódio do programa que recorda algumas proibições que só tiveram fim depois do 25 de Abril. Francisco Sena Santos e Raquel Morão Lopes recebem em estúdio o jornalista e escritor António Costa Santos, o realizador Manuel Pureza e a fadista Teresinha Landeiro.

 

António Costa Santos

Nasceu já em meados do século passado em Lisboa, na rua da antiga sede do Sporting. É, porém, do Benfica e frequenta a piscina do Belenenses. Pai de quatro lisboetas, tem também três sobrinhos naturais do Porto, facto a que é obviamente alheio, de quem gosta como se fossem alfacinhas, porque, segundo afirma, «as crianças não têm culpa». 

É jornalista e escritor. Iniciou a sua carreira em 1976 no jornal «O Diário», foi chefe de redação do semanário «Se7e» e foi redator, editor e colunista no jornal diário «Expresso», entre 1989 e 2000. Atualmente, faz rádio na Antena 2. 

Escreveu guiões para cinema e televisão, incluindo «A Vida Íntima de Salazar», e publicou, entre outros livros, o romance «Diário de um Gajo Divorciado» e o infanto-juvenil «As coisas que eles sabem». É autor de «Proibido!», um estudo sobre as proibições do Estado Novo, e «O Livro das [In]Utilidades». Em 2008, lançou «Porto versus Lisboa», um despique com António Eça de Queiroz. Em 2009, publicou «10 Razões para Amar e Odiar Portugal», um ensaio humorístico sobre as características dos portugueses. Traduziu vários livros, entre os quais «Gulag», de Anne Applebaum, e «A Rússia de Putin», de Anna Politkovskaia. 

Nasceu 17 anos antes do 25 de Abril. 

 

Manuel Pureza

Nasceu em Coimbra. Estudou fotografia e realização na Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalhou com alguns dos maiores realizadores de cinema portugueses, como assistente de realização e, aos 25 anos, tornou-se num dos mais novos realizadores de televisão. Os seus trabalhos de realização já por duas vezes foram nomeados para os International Emmy Awards. 

Realizou algumas curtas-metragens: 

«A Bruxa de Arroios», com a qual ganhou o Méliès d’Argent em 2012, bem como o prémio de Melhor Curta Internacional de Terror no MoteLX desse mesmo ano; 

«Kieza», realizada em Angola, esteve presente em Cannes, em 2016, no Short Film Corner e ganhou o Prémio de Melhor Actor em curta-metragem dramática, no Best Actors Film Festival em São Francisco, bem como um Gold Remi Award no World Fest Houston International Film & Video Festival, ambos nos EUA; 

«Fiel» e «Um Último Dia de Primavera», estreadas em 2020 em vários festivais. 

«Inimigos da Liberdade» foi o seu primeiro texto teatral e a sua primeira encenação, tendo ganho o Prémio Miguel Rovisco 2019 – uma iniciativa do Teatro da Trindade/Fundação INATEL. 

Em 2021 estreia duas séries na RTP: «Até que a Vida nos Separe» – com estreia marcada em 198 países através da Netflix Internacional em Janeiro de 2022, e «Pôr do Sol», uma novela non-sense em que foram partidos bastantes copos. 

Conjuntamente com Andreia Esteves, é fundador e produtor da Coyote Vadio. 

Nasceu 10 anos depois do 25 de Abril.

 

Teresinha Landeiro

Aos 12 anos foi pela primeira vez a uma casa de fado e esse momento mudaria a sua vida. Aos 16, torna-se fadista residente da Mesa de Frades. 

Com apenas 18 anos, o Museu do Fado convida-a a cantar na edição de 2013 do ciclo «Há Fado no Cais», organizado em parceria com o Centro Cultural de Belém; e participa no ciclo Novos Valores do Fado da Casa da Música, no Porto. 

«Namoro» é o seu disco de estreia, gravado em 2018. Das onze faixas, Teresinha recria temas incontornáveis, como “Noite de Santo António” e assina alguns dos poemas. Este gosto pela escrita foi, segundo a própria, a maneira que encontrou de cantar poemas que fossem apropriados para a sua idade. 

Em 2021, grava o seu segundo disco, «Agora», que inclui música de autoria da própria Teresinha Landeiro, revelando um fado jovem, ambicioso e leve como a própria personalidade da fadista. Neste disco, a fadista revela maturidade e respeito pelo Fado, fundindo-o com outros géneros musicais mas sem nunca deturpar a sua verdadeira essência. 

Em 2023, estreou-se no palco do Festival da Canção, como autora e intérprete, com a canção «Enquanto é Tempo».  

Em 2024, lança um novo álbum – «Para Dançar e para Chorar» – muito bem recebido desde o início, tendo esgotado salas em vários pontos do país. 

Teresinha Landeiro assume-se como um nome vital do fado contemporâneo, não só como uma intérprete, mas também como escritora de canções. Teresinha Landeiro é sinónimo de fado jovem, ambicioso e leve como a própria personalidade da fadista. 

Nasceu 22 anos depois do 25 de Abril. 

O Programa #NãoPodias

Sábado sim, sábado não, até aos 50 anos do 25 de Abril, Francisco Sena Santos e Raquel Morão Lopes vão receber em estúdio duplas de convidados para viajar até um Portugal sem liberdade e refletir sobre os próximos 50 anos de democracia.

Cada episódio #NÃOPODIAS vai focar-se numa das proibições escolhidas pela Comissão para a Campanha (Votar, Expressar-te, Discordar, Viajar livremente, Reunir-te, Beijar, Ter férias pagas, Sonhar com um curso, Defender-te, Adoecer, Ser Europeu), e contará com dois convidados: um nascido em ditadura, que ajudará a recordar o passado; e outro nascido em democracia, para ajudar a pensar o futuro.

Todos os episódios disponíveis nas plataformas de podcast, na RTP Play e em antena3.rtp.pt.

A Campanha #NãoPodias

campanha #NÃOPODIAS é uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, que recorda algumas das proibições da ditadura.

Especialmente dirigida aos jovens, a campanha desafia-os a escolherem uma de várias proibições impostas aos portugueses durante a ditadura e a partilharem essa informação e as suas reflexões nas plataformas digitais, tirando partido dos recursos visuais criados para ilustrar cada #NãoPodias bem como da respetiva explicação.

#50anos25abril