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Capa do Evento Autos da Revolução 2

*a vida do povo português.

O espetáculo propõe os relatos cruzados de diferentes personagens: um operário carregador de mudanças, um empregado de escritório militante maoista, uma camponesa explorada numa Quinta, uma burguesa caridosa e um dono de empresas. Cada um recorda o seu 25 de Abril e conta o que sucedeu com ele. Desta confrontação nascem, por certo, perguntas inevitáveis com o andar do tempo e à luz da fervura que sacode o país atualmente.
Com a Revolução de Abril, não foi conquistada apenas a liberdade e a democracia política, criaram-se também condições para notáveis avanços civilizacionais que hoje estão a ser profundamente delapidados.
Os textos de António Lobo Antunes foram objeto de um primeiro espetáculo, em 2004, e de uma segunda abordagem, em 2014, numa parceria do CENDREV com a ACTA – Companhia de Teatro do Algarve. Ambos os projetos contaram com dramaturgia e direção de Pierre-Étienne Heymann. Quando a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril lançou o convite para integrar a programação das celebrações, surgiu de imediato a ideia de voltar, mais uma vez, aos textos de António Lobo Antunes.

Teatro e Revolução

A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril dirigiu a dez companhias de teatro históricas um convite para apresentarem uma criação artística ou reposição que contribua para a consciência pública do papel que o teatro desempenhou na transição democrática.

Foram selecionadas companhias de teatro com atividade no período da Revolução e que nasceram ou se consolidaram nesse período: Companhia de Teatro de Almada; A Barraca; O Bando; Centro Dramático de Évora; Comuna – Teatro de Pesquisa; Novo Grupo de Teatro – Teatro Aberto; Seiva Trupe – Teatro Vivo; Teatro de Animação de Setúbal; Teatro Experimental de Cascais; e Teatro Experimental do Porto.

Os projetos foram avaliados pela Direção-Geral das Artes (DGARTES) e serão executados até 2025.

Saiba mais: 50anos25abril.pt/iniciativas/teatro-e-revolucao

#50anos25abril