Em 1692, na pequena comunidade americana de Salém, mulheres e homens são perseguidos e julgados por bruxaria. O rumor e a mentira incandescem e ninguém parece a salvo da acusação ou da vingança. Estreada em 1953, As Bruxas de Salém foi pensada como um paralelo às trevas do macarthismo que corroíam o coração da América, consumida pela febre anticomunista, que também vitimou Miller. Do seu epicentro – um fascínio primevo pela paranoia, que sacrifica indivíduos na sua fúria coletiva – ressoam hoje múltiplos ecos. encenação Nuno Cardoso.
Produção: Teatro Nacional de São João
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Portugal – Espanha: 50 anos de cultura e democracia
A peça Bruxas de Salém acontece no âmbito da “Programação Cultural Cruzada Portugal-Espanha – 50 anos de democracia”, um projeto resultante do protocolo de intenções assinado pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros e da Cultura do Governo da República Portuguesa e os Ministros dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação e da Cultura e Desporto do Reino de Espanha para a execução de uma programação cultural conjunta, que dará particular destaque às transições para a democracia e ao contributo da cultura e das artes para o processo de democratização nos dois países.