
“Uma espécie de teatro” começou por ser imaginado como um clube de leitura em sentido amplo. À medida que as atividades se foram construindo, sentimos que o clube de leitura precisava de um título que ajudasse a explicitá-lo. Assim, “Uma espécie de teatro” acontece quatro vezes ao longo do projeto. Três atrizes e um ator, uma/ um de cada vez, escolhe textos e faz uma leitura dramatizada, em grande proximidade e diálogo com as pessoas.
O primeiro acontece com a atriz e encenadora Sílvia Pinto Ferreira.
A Sílvia é também responsável pela recolha de vozes, humanas e outras, do lugar de Carreiros que lhe servirão de alimento para a construção e interpretação de um texto que será parte da escultura sonora em co autoria com João Gigante, cuja apresentação acontece no dia 25 abril de 2026.
«Carreiros para Futuros Ancestrais – Micro ações democráticas através de práticas artísticas e culturais, num vale do Minho.» é um dos projetos apoiados pela edição de 2024-25 do programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes.
O Programa «Arte pela Democracia» promove projetos artísticos que se enquadrem nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e que contribuam para a reflexão sobre a relevância deste acontecimento na construção da democracia.
É dirigido a projetos artísticos nas áreas das artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media); artes performativas (circo, dança, música, ópera e teatro); artes de rua; e cruzamento disciplinar. A edição de 2024-25 teve uma dotação orçamental de um milhão de euros. Selecionou 45 projetos que, durante o ano e de norte e a sul do país, vão contribuir para refletir sobre a liberdade e a democracia.