A TERRA A QUEM A IMAGINA é um projeto de criação e circulação nacional da coleção Cobertos pelo Céu concebido pelo coreógrafo Gustavo Ciríaco, em diálogo com artistas de cujas práticas são marcadas por uma assinatura espacial particular. Composto por performance e instalações interativas que promovem a participação do público, o projeto elege o espaço público como arena de confabulação e imaginação como forma de repensar de modo poético e político o espaço compartilhado.
Em Cobertos pelo Céu, Ciríaco inspira-se em experiências marcantes de paisagem que influenciaram a poética espacial de artistas portugueses e sul-americanos. Ao mergulhar nas experiências desses artistas, Ciríaco propõe uma reflexão sobre como as poéticas espaciais envolvem contextos culturais e geográficos. Movido pela curiosidade sobre a forma como os artistas percecionam e expressam o mundo através do espaço, bem como sobre a intersecção entre arte, espaço e assinatura poética, Ciríaco embarca numa viagem de descoberta através da poética espacial destes criadores e das suas formas únicas de serem espelhos do mundo.
Parte da coleção Cobertos pelo Céu, com CÉREBRO, o coreógrafo Gustavo Ciríaco inspira-se numa experiência de espaço vivida pelo escultor português Miguel Palma para traduzir para o espaço público a poética espacial deste artista através da criação de um labirinto interativo inspirado nos cérebros das máquinas.
CÉREBRO é uma colaboração com os arquitetos Hugo Rosa, Filipa Frois e António Lasalvia, do FAHR 012.3, um atelier criativo e experimental, que (des)centra o seu trabalho entre a Arte e a Arquitetura.
«CÉREBRO (Cobertos pelo Céu / A Terra a quem a imagina)» é um dos 45 projetos apoiados pelo programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes.