Só há liberdade a sério quando houver pão – um princípio que orientou a Reforma Agrária no Alentejo, entre 1974 e 1975. “A terra a quem a trabalha!” é o manifesto de “A Lei da Terra”, que vai da relação vertical entre patrões e trabalhadores, durante o salazarismo, ao arranque das cooperativas com vista à expropriação de terrenos.
Um olhar 360º sobre a luta de classes durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC), assinado por dois membros do Colectivo Grupo Zero: Alberto Seixas Santos (realizador de “Brandos Costumes”) e a sueca-portuguesa Solveig Nordlund.
A sessão é antecedida de duas curtas-metragens: “O Preço do Trigo” (D. W. Griffith, 1909)* e o pseudodocumentário “Ilha das Flores” (Jorge Furtado, 1989), histórias de como os humanos deram nova função aos bens alimentares: em vez de nutrir corpos, engordar carteiras.
A curta-metragem “O Preço do Trigo” será acompanhada de música ao vivo pela percussionista Daniela Antunes.