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Capa Oficial do Evento Ciclo FILMar Abril na Casa do Cinema de Coimbra

25 abr (18:45) + 29 abr (10:30 + 18:45)
“A Invenção do Amor” (António Campos, FIC, 24′, 1965)
A partir de um poema homónimo escrito pelo poeta cabo-verdiano Daniel Filipe, António Campos realiza um filme ficcional sobre um casal que é perseguido pela polícia e pelos habitantes da cidade por um crime capital, o de terem inventado o amor. Retirado de circulação pelo realizador, é um dos mais poderosos manifestos que diretamente refletem o Portugal pré-25 de Abril.
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“Balada da Praia dos Cães” (José Fonseca e Costa, FIC, 110′, 1987)
A partir de uma história real, que durante décadas abalou o país, BALADA DA PRAIA DOS CÃES é um filme visualmente rico, sedutor e envolvente, onde se misturam crime, política, desejo e culpa. O corpo de um capitão fugido do Forte de Elvas, encontrado numa praia em Sesimbra, é o início de uma investigação que levará a polícia a descobrir os fios com que se manipula a verdade.

26 abr (18:45)
“Vidas Sem Rumo” (Manuel Guimarães, FIC 76′, 1956)
“Vidas sem Rumo”, com diálogos de Alves Redol, é uma história passada entre mendigos, estivadores e contrabandistas do cais de Lisboa, realizado por Manuel Guimarães que, a exemplo dos seus filmes anteriores, viu a Censura deturpar grande parte do seu filme. Gaivota é uma pobre tonta que sonha com um marinheiro. Pardal, que ama Gaivota, deseja ser aquele marinheiro. Marlene, irmã de Gaivota, vive com o vadio Meia-Lua. Numa noite, o choro de uma criança vai surpreender todos.

27 abr (18:45) + 30 abr (10:30)
“A Fuga” (Luís Filipe Costa, 63′, 1999)
A partir da famosa fuga de Dias Lourenço, resistente antifascista, Luís Filipe Rocha trabalha a violência da perseguição política, num dos mais importantes e impressivos filmes produzidos logo a seguir à revolução e que, ainda hoje, se apresenta como um dos mais vivos documentos sobre a importância da liberdade. Apanhado na teia da militância antifascista, Pedro apercebe-se que a polícia política está no seu encalço. Durante uma noite vagueia, interrogando-se sobre o seu futuro, antevendo os mais negros cenários, enquanto aguarda por um contacto marcado com um funcionário do Partido Comunista clandestino que ele espera lhe abra caminhos de fuga.

30 abr (18:45)
“Num Mar de Moliço” (Alfredo Tropa, DOC, 12′, 1966)
+ “Bárbara” (Alfredo Tropa, FIC, 100′, 1980)

#50anos25abril