Cidade do México: Jornada Académica "50 Anos da Revolução dos Cravos em Portugal" - Comissão Comemorativa 50 Anos 25 Abril

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Capa do Evento Cidade do México: Jornada Académica

Participará na sessão de abertura do evento o Embaixador de Portugal no México, Manuel Carvalho.

Conferências e Cursos Estrangeiro

#50anos25abril

Mário Soares é uma figura ímpar na história co

Mário Soares é uma figura ímpar na história contemporânea portuguesa.
A sua ação cívica e política foi determinante para tornar Portugal um país livre, democrático, desenvolvido, europeu e respeitado no Mundo. Soares foi também um escritor e um homem de cultura atento, ativo e interveniente, colecionador de obras de arte e de livros.

As Comemorações dos 100 anos do seu nascimento (7 de dezembro de 1924) evocam a sua vida e demonstram a atualidade dos valores e das causas que representou e pelos quais se bateu – a liberdade, a convivência, a tolerância, a solidariedade, a modernização, o ambiente e a paz –, projetando o seu legado no futuro, junto das novas gerações.

As Comemorações do Centenário de Mário Soares realizam-se de 5 de dezembro de 2024 até ao final de 2025, enquadrando-se nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e ligando-se também aos 100 anos do nascimento de Maria Barroso.

Conheça o programa e participe (link na bio).

As Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril decorrem até 2026, porque celebramos 50x2. Comemoramos 50 anos de Liberdade e 50 anos de Democracia. Juntos, evocamos a nossa história recente para construímos uma sociedade mais participativa e democrática, que faça perdurar o legado de Abril.

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Uma das originalidades apontadas ao golpe levado a

Uma das originalidades apontadas ao golpe levado a cabo pelos militares do Movimento das Forças Armadas (MFA) a 25 de Abril de 1974 é a existência de um programa político a ser aplicado na sequência desse golpe, que ficou conhecido como programa dos 3D – descolonizar, democratizar e desenvolver.

A decisão, por parte do Movimento, de delegar em oficiais superiores a condução da aplicação desse programa político exigiu a negociação do documento entre o MFA (que o elaborou) e esses oficiais superiores, nomeadamente António de Spínola.

A versão do Programa do MFA que se encontra na Exposição “Às Armas ou às Urnas – Povo, MFA e Forças Armadas: entre revolução e democracia (1974-1982)” é um testemunho dessas negociações, sendo visíveis no documento apontamentos e rasuras manuscritas.

A Exposição está patente até dia 16 de fevereiro de 2025 no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. A entrada é livre.

Há visitas guiadas previstas para os dias 15 de dezembro, 12 de janeiro e 9 de fevereiro, às 10h00 e às 11h30.

Venha, e traga outro amigo também.

📷 Cláudia Teixeira | Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril

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António de Almeida Santos foi um dos protagonista

António de Almeida Santos foi um dos protagonistas nacionais do pós-25 de Abril.

Enquanto político, considerava-se “fundamentalmente um legislador”. Desempenhou um papel relevante no processo de Descolonização, enquanto ministro da Coordenação Interterritorial dos I, II, III e IV Governos Provisórios. Foi ainda ministro da Comunicação Social no VI Governo provisório.

Segundo o próprio, redigiu todas as leis que reconheceram a independência das colónias, à exceção do Acordo de Independência de Angola, que apenas corrigiu. Produziria também muitos dos diplomas que criaram um Estado de direito após o 25 de Abril, como a Lei da Nacionalidade.

Almeida Santos nasceu a 15 de fevereiro de 1926 em Cabeça, Seia. Terminou a licenciatura em Direito, na Universidade de Coimbra, em 1950. Foi presidente da Secção Cultural da Associação Académica de Coimbra e pertenceu, como guitarrista, cantor e orador oficial, ao Orfeon Académico e à Tuna Académica — chegaria a gravar um disco e a compor. Nunca deixou de cantar.

Em 1953, estabeleceu-se em Moçambique, envolvendo-se em atividades políticas e de apoio a nacionalistas. Regressaria a Portugal em 1974, a convite do Presidente da República, António de Spínola.

Foi ministro da Justiça no I Governo Constitucional (julho de 1976), e aderiu ao Partido Socialista (PS), do qual haveria de ser presidente. No II Governo Constitucional (janeiro de 1978), foi ministro adjunto do primeiro-ministro. No IX Governo Constitucional (junho de 1983), foi Ministro de Estado. Voltou a ser uma figura de destaque nas Revisões Constitucionais, em 1982 e de 1988/1989.

Nas Eleições Legislativas de 1985, foi o candidato do PS a primeiro-ministro. Integrou o Conselho de Estado e foi também Presidente do Grupo Parlamentar do PS (1991-1994).

Foi presidente da Assembleia da República entre novembro de 1995 e abril de 2002.

Publicou dezenas de obras, entre elas “Quinze Meses ao Serviço da Descolonização” e o livro de memórias “Quase Memórias”.

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Há 50 anos, a 26 de novembro de 1974, representan

Há 50 anos, a 26 de novembro de 1974, representantes do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe e do governo português acordavam o regime de transição e a independência do arquipélago são-tomense.

Após uma fase final de negociações composta por três dias de reuniões, ambas as partes estabeleciam as especificidades do governo provisório que preparará a independência de São Tomé e Príncipe, a 12 de julho de 1975.

A comitiva portuguesa foi liderada por António de Almeida Santos, Ministro da Coordenação Interterritorial, e a são-tomense foi liderada por Miguel Trovoada, membro do Bureau Político e do Secretariado Executivo e Encarregado das Relações Exteriores do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe.

🔗 Saiba mais sobre “Portugal na Hora da Descolonização” no dossiê multimédia desenvolvido pela Comissão (link na bio)

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