Os movimentos estudantis deram um contributo inequívoco para o derrube do Estado Novo e a democratização do País. Os anos finais da ditadura foram tempos de movimentos estudantis sucessivos, apesar de o Governo, querendo circunscrevê-los num tempo com princípio e fim, os designar, eufemisticamente, como “crises académicas”. Encontrando formas de comunicação e de ação coletiva cada vez mais comprometidas com as oposições e com a contestação da guerra colonial, a ousadia dos estudantes ajudou a construir um outro país.
A acompanhar a exposição, o Departamento de Física da Universidade de Coimbra organiza um ciclo de tertúlias e palestras no Departamento de Física, refletindo sobre a memória e o impacto das lutas estudantis. A programação incluiu:
- 11 de fevereiro de 2025 – Abertura e Tertúlia “Primaveras de Ontem e de Hoje”, com Amílcar Falcão, Álvaro Garrido, João Carvalho e Manuel Fiolhais, seguida de um debate entre Alberto Martins e Renato Daniel, moderado por Clara Almeida Santos e Manuel Fiolhais.
- 20 de fevereiro de 2025 – Tertúlia “Primaveras e Verões”, com Fernando Seabra Santos e João Gabriel Silva, moderada por Carlota Simões.
- 27 de fevereiro de 2025 – Palestra “Departamento de Física da UC: 50 Primaveras (1950-2000) e Outras Histórias”, por Gilberto Pereira.
- 6 de março de 2025 – Tertúlia “Primaveras Musicais”, com Rui Pato e Tiago Nogueira, moderada por Isabel Gouveia.
As sessões decorrerem na Sala Rómulo ou no anfiteatro C.1 do Departamento de Física da UC.