Exposição "Da Escuridão da Ditadura à Luz da Democracia" - Comissão Comemorativa 50 Anos 25 Abril

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Capa Oficial do Evento Exposição

Exposição de fotografias.

Exposições Leiria

#50anos25abril

O programa de Apoio "Cinema pela Democracia" vai a

O programa de Apoio "Cinema pela Democracia" vai atribuir 790 mil euros a sete projetos artísticos cinematográficos e audiovisuais que apelam à comemoração dos 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974 e à reflexão sobre a sua relevância na construção da democracia.

Esta é uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril em parceria com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) e o Fundo de Fomento Cultural.

Os projetos cinematográficos e audiovisuais apoiados abrangem diferentes tipologias, desde a organização de workshops apoiados na obra de Eduardo Gageiro (“Ontem e hoje: imagens de Abril”) e promoção de mostras e ciclos cinematográficos em Portugal e no estrangeiro (“25 de Abril em Curtas”) até à produção de filmes documentários (“Querido Mário”, baseado na correspondência trocada entre Maria Barroso e Mário Soares; “A palavra contra o silêncio”, sobre as histórias da resistência entre os jornalistas; e “Celeste dos Cravos” que conta a história de vida de Celeste Caeiro, para sempre entrelaçada com o maior símbolo da Revolução, o cravo vermelho), uma série (“Novas Narrativas de Caça”, criada por jovens artistas afrodescendentes, que convida a reflexões sobre inclusão na sociedade portuguesa do futuro) e uma longa-metragem de ficção (“Coragem hoje, abraços amanhã”, baseada em factos reais vividos por mulheres, na sua luta antifascista, durante os 48 anos de ditadura), cujo propósito comum é apelar à comemoração dos 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974 e à reflexão sobre a sua relevância na construção da democracia.

Conheça os projetos apoiados em www.50anos25abril.pt

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A “Memória Presente” do antigo Presidente da

A “Memória Presente” do antigo Presidente da Assembleia da República João Bosco Mota Amaral recorda a ditadura como “um tempo obscuro, de censura do pensamento e de repressão” e a Revolução, “peculiar”, como “obra de gente jovem”.

Nascido em 1943, Mota Amaral é natural de Ponta Delgada, Portugal.

É licenciado e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Advogado. É fundador do PSD nos Açores e militante nº. 4 do PSD nacional. Foi Deputado à Assembleia Nacional (1969/1974), à Assembleia Constituinte (1975/1976) e à Assembleia da República (1976/2015). Primeiro Presidente do Governo da Região Autónoma dos Açores (1976/1995), foi também Vice-Presidente da Assembleia da República (1995/2002) e Presidente da Assembleia da República (2002/2005).

Foi Membro e exerceu diversos cargos no Comité das Regiões da Europa, na Assembleia das Regiões da Europa, na Conferência das Autoridades Locais e Regionais da Europa, na Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da Europa, na Assembleia Parlamentar da União da Europa Ocidental e na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. É Professor Catedrático Convidado da Universidade dos Açores, da qual é também Doutor honoris causa em Ciências Económicas (1995); desde 2015, tem dado aulas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em cursos de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento.

Com a iniciativa “Memória Presente – Antes, Durante e Depois de Abril”, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril pretende, até 2026, recolher, preservar e disponibilizar online testemunhos de quem viveu a Revolução e as suas reflexões sobre como este acontecimento mudou as suas vidas e o país. Está aberta à participação de todos. Saiba como participar no nosso site (link na bio).

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A 20 de maio de 1974, o ex-Presidente da Repúblic

A 20 de maio de 1974, o ex-Presidente da República, Américo Tomás e o ex-presidente do Conselho Marcelo Caetano partem para o exílio no Brasil. A decisão de deixar partir os últimos governantes da ditadura coube à Junta de Salvação Nacional e causou surpresa e descontentamento junto dos sectores de esquerda que exigiam o seu julgamento.

Presos no final do dia 25 de Abril, Américo Tomás e Marcelo Caetano, acompanhados pelos ex-ministros da Defesa Nacional e do Interior Joaquim da Silva Cunha e César Moreira Batista, são enviados para o Funchal a 26 de abril, sendo instalados no Palácio de São Lourenço em residência vigiada. Dias depois (29 de abril), juntam-se-lhes a mulher e filha do ex-Presidente da República, Gertrudes Rodrigues Tomás e Natália Rodrigues Tomás, e a filha do ex-presidente do Conselho, Ana Maria Alves Caetano.

A escolha da Madeira para receber os ex-governantes obedeceu a razões políticas e de segurança. Sendo desejo da Junta de Salvação Nacional e do MFA tratar os vencidos com dignidade, era mais fácil garantir a sua integridade física fora do Continente. Ainda que estivessem impedidos de falar com a comunicação social, todos gozavam de relativa liberdade.

A escolha do destino de exilio coube aos ex-governantes, tendo obtido a anuência das autoridades brasileira que apenas colocaram como condição que os mesmos se abstivessem de qualquer intervenção política.

Para evitar manifestações de protesto, os ex-governantes embarcam para Porto Santo às 7h00 tendo partido depois de avião para o Brasil.

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“Imagens Amadoras da Revolução” 📅 17/05,

“Imagens Amadoras da Revolução”
📅 17/05, às 21:45
📍Cinemateca Portuguesa (Lisboa)

Para esta sessão, foram reunidas 10 curtas-metragens realizadas no rescaldo da Revolução de Abril, algumas delas nunca mostradas publicamente. “O critério para a constituição deste Programa foi assim simultaneamente temporal, procurando escolher filmes que apresentassem imagens desses primeiros dias da Revolução, mas também geográfico, através de uma seleção de títulos que registassem acontecimentos desses primeiros dias em várias partes do país”.

Esta sessão parte da campanha de recolha de filmes amadores “Filmou o 25 de Abril? Ajude-nos a contar a sua história”, uma iniciativa conjunta da Cinemateca Portuguesa e da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril.

🔗 Participe! Saiba mais no link da bio.

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