A Casa da Arquitectura junta-se ao momento de celebração e reflexão em torno dos 50 anos que se cumprem sobre a Revolução de Abril através da exposição “O Que Faz Falta. 50 Anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia”, que tem a curadoria dos arquitetos Jorge Figueira (coordenação) e Ana Neiva (curadoria-adjunta) e vai inaugurar em 25 de outubro próximo.
O título da exposição presta homenagem a uma das figuras de abril, José Afonso, e à canção “O que faz falta”, do álbum Coro dos Tribunais, lançado em 1974.
Nas palavras dos curadores, “o objetivo geral da exposição é o de estabelecer uma leitura panorâmica da produção arquitetónica entre a Revolução de Abril 1974 e os dias de hoje (2024), revelando como a arquitetura foi, e é, simultaneamente reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal. Nesse sentido, os projetos selecionados refletem os modos como a arquitetura concretizou programas públicos vários, considerando a diversidade geográfica do país, continental e insular, e a contribuição de arquitetas e arquitetos de diferentes backgrounds e gerações.”
A exposição “O Que Faz Falta. 50 anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia” é extraída da coleção “50 anos de Arquitetura Contemporânea Portuguesa”, um acervo criado pela Casa da Arquitectura que faz a leitura da produção de arquitetura em período democrático, com o objetivo de ser criada uma coleção de recorte territorial e temporal. Este acervo, que contou com a curadoria de Carlos Machado e Moura, Graça Correia, João Belo Rodeia, Jorge Figueira, Paula Melâneo e Ricardo Carvalho, tem o objetivo de promover o estudo e investigação de todos os interessados e do qual futuramente se irão extrair várias leituras temáticas em exposições, atividades e publicações.
Com inauguração agendada para 25 de outubro de 2024 na Casa da Arquitectura, esta exposição será acompanhada por um programa paralelo que tem a curadoria dos arquitetos Nuno Sampaio e Jorge Figueira. A mostra vai ficar patente até 7 de setembro 2025.
A exposição “O Que Faz Falta. 50 anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia” tem o Alto Patrocínio do Presidente da República e o apoio do Ministério da Cultura.