Ler filmes: “Bebemos todos uns dos outros” - Comissão Comemorativa 50 Anos 25 Abril

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Apresentação de curtas-metragens sob o lema das Comemorações do 25 de abril, seguindo-se uma pequena conversa sobre as mesmas.

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#50anos25abril

Carlos Carvalhas foi militante ativo na oposição

Carlos Carvalhas foi militante ativo na oposição à ditadura, e integrou os primeiros Governos Provisórios, no pós-25 de Abril. Liderou o Partido Comunista Português (PCP) entre 1992 e 2004.

Nasceu a 9 de novembro de 1941, em São Pedro do Sul. Licenciou-se em Economia no Instituto de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa. Integrou uma empresa do Grupo CUF, a Profabril, desenvolvendo, em simultâneo, atividade sindical.

Ainda durante a ditadura, aderiu ao Partido Comunista Português (PCP) (1969) e participou, enquanto oposicionista, nas campanhas eleitorais de 1965, 1969 e 1973. Integrou a Comissão Nacional do III Congresso da Oposição Democrática (Aveiro, 3-8 abril 1973).

Depois do 25 de Abril, foi Secretário de Estado do Trabalho dos I, II, III, IV e V Governos Provisórios.

Carlos Carvalhas foi um dos protagonistas da contenda a propósito da lei das associações sindicais, um dos confrontos relevantes na luta pelo poder em Portugal nos primeiros anos em liberdade. O PCP defendia a unicidade sindical, que impunha que os sindicatos se unissem numa frente unitária que seria liderada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP). O PS advogava o pluralismo e a liberdade sindical. Depois de acesas trocas de argumentos nos jornais com o seu colega de Governo Francisco Salgado Zenha, ministro da Justiça, Carvalhas e o PCP sairiam vitoriosos.

Deputado à Assembleia da República desde 1976, em 1988, sucedeu a Álvaro Cunhal como secretário-geral do PCP, cargo que ocupou até 2004.

Entre 1986 e 1989, representou ainda o PCP no Parlamento Europeu, onde foi vice-presidente do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia.

Em 1991, foi candidato à Presidência da República. Integrou o Conselho de Estado.

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Francisco Salgado Zenha foi uma figura de relevo n

Uma das peças que se destacam na Exposição “Às Armas ou às Urnas – Povo, MFA e Forças Armadas: entre revolução e democracia (1974-1982)” é o Politicubo, editado pela Estaminé, com caricaturas de vários atores políticos do processo revolucionário português.

O jogo é composto por três cubos (cabeça, corpo e pernas), desafiando os jogadores a reconstituirem seis personagens políticas do período revolucionário: Mário Soares, secretário-geral do Partido Socialista (PS); Álvaro Cunhal, secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP); Francisco Sá Carneiro, Presidente do Partido Popular Democrático (PPD); Arnaldo Matos, dirigente do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses – Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (PCTP/MRPP); Isabel do Carmo, dirigente do Partido Revolucionário do Proletariado (PRP); e Carlos Galvão de Melo, membro da Junta de Salvação Nacional (JSN) e deputado Constituinte do Centro Democrático Social (CDS).

A Exposição está patente até dia 16 de fevereiro de 2025 no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. A entrada é livre.

Há visitas guiadas previstas para o dia 9 de fevereiro, às 10h00 e às 11h30.

Venha, e traga outro amigo também.

📷 Cláudia Teixeira | Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril
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Há 50 anos, a 30 de janeiro de 1975, o Conselho d

Há 50 anos, a 30 de janeiro de 1975, o Conselho dos Vinte, ou Conselho Superior da Revolução, decidia que as manifestações de apoio ao Movimento das Forças Armadas (MFA) convocadas para o dia seguinte (31 de janeiro) deveriam ser desconvocadas, na sequência de uma reunião entre os elementos do Governo provisório e os líderes do Partido Comunista Português (PCP) e do Partido Socialista (PS). Estas manifestações estariam ainda relacionadas com a questão da unicidade sindical.

A vasta maioria dos movimentos políticos desconvoca as manifestações, exceto na extrema-esquerda, com grupos como o Movimento Reorganizativo do Proletariado Português (MRPP) e o Movimento de Esquerda Socialista (MES), a manterem as suas convocatórias, aproveitando para contestar a visita de uma esquadra militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). Na cidade do Porto, esta decisão afetou a dimensão dos festejos que pretendiam assinalar o aniversário da Revolta Republicana do Porto de 1891.

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