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Capa do Evento MEU AMOR, QUEM SABE, UM DIA

Tivemos uma ditadura branda?… Tivemos uma ditadura, ponto.

Que limita as opções e liberdades pessoais, que persegue quem ousa afrontar, que castiga com prisão, tortura ou morte, através de uma polícia política estruturada e disseminada por todo o território, que limita e pune drasticamente a mulher, ser sem paridade num universo de poder masculino e misógino, que não admite confronto de ideias, que implementa a censura nos jornais, nos livros, no teatro, no cinema — e que mantém, no Ultramar, guerras em várias frentes — às quais se impossibilita qualquer solução negociada — e que necessitam de se alimentar de milhares de rapazes, que saídos das suas terras, se encontram, de pronto, embarcados para África.

Uma ditadura branda.

Esta é uma história singular enquadrada no tempo do Estado Novo, onde as opções pessoais de um jovem casal — com a vida e um sonho comum feito de esperanças — são cerceadas pela cartilha ditatorial — até à libertação de Abril.

Produção de Teatro Musical, original e escrita de raiz, com três actores-cantores.
Texto, Canções, Encenação
Gisela Cañamero

Direcção Musical, Arranjos Musicais
Miguel Galamba

Interpretação
Beatriz Almeida
Duarte Pinto da Mata
Sara Castanheira

Vozes-off
Domingos Galamba
Miguel Galamba
Gisela Cañamero

Direcção Técnica, Luminotecnia
Ivan Castro

Assistência de Cena
Inês Romão

Assistência à Produção
Sandra Maya

Comunicação e Imagem
Ana Rodrigues

Produção
arte pública – artes performativas de Beja

Apoio
Câmara Municipal de Beja

#50anos25abril