Este dia em que se comemora o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios será assinalado com a adesão ao desafio lançado pelo Plano Nacional de Leitura para a realização das “Noites dos Livros Censurados”, que conta com a parceria com a APEL e jornal Público.
As noites dos livros censurados pretendem celebrar os livros como resistência e o papel que a literatura tem desempenhado no desafio aos regimes, ao longo de séculos. No ano em que se comemora os 50 anos do 25 de Abril, pretende-se lembrar autores que foram e continuam a ser censurados ou banidos. Pretende-se trazer a leitura para cenários informais, para lembrarmos que os livros não são para ser venerados, nem fechados em armários que os tornaram objetos de exposição. Os livros fizeram parte da revolução, fazem parte das nossas vidas como sociedade e do nosso crescimento. Recusamos a censura na literatura, em qualquer forma ou sob pretexto algum.
No Quartel dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras – pelas 19h00 do dia 30 de abril de 1974, decorreu uma Manifestação de apoio ao Movimento das Forças Armadas, no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras, tendo discursado o Dr. Machado de Matos (membro do Movimento Democrático de Felgueiras), o Sr. António Joaquim de Sousa, Manuel de Jesus Ferreira Leite (estudante); menina Teresa Maria Fonseca Rocha sobre a situação da mulher portuguesa, Dr.ª Fernanda Batista (professora do Ciclo Preparatório), Fernando Luís Teixeira Diogo (estudante e representante da Comissão Concelhia do Movimento Democrático), Sr. Rogério Ferreira Lopes e Capitão Barracho (Forças Armadas).
Assim criamos a simbiose perfeita, juntando um facto histórico e marcante para o nosso concelho e o panorama da literatura nacional antes do 25 de abril, relembrando estes momentos através de testemunhos, leituras e momentos musicais que farão alguns reviver e outros aprender sobre o verdadeiro significado de LIBERDADE.