A peça é um mosaico, uma colagem, que nos dá uma ideia de como os anos da ditadura salazarista foram vividos na altura. Evoca histórias da resistência aos agentes da PIDE, como a de Catarina Eufémia, o peso da censura, o papel das mulheres, dos poetas, dos soldados na guerra do Ultramar.
Neste espetáculo celebrou-se o poder da palavra e da música. A democracia – como um lugar de liberdade onde convivem diferentes vozes e opiniões – serviu de fio condutor ao espetáculo que partindo do cancioneiro poético-musical associado ao 25 abril, traz memórias do antes de abril de 74.