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https://agenda.50anos25abril.pt/wp-content/uploads/2024/01/Cartazdigital-4-min.png «Que estética e conteúdo encontramos na arte política de rua?» é o título da quarta e penúltima conferência do projeto «Histórias que as paredes contam – 50 anos de muralismo em Setúbal», que no próximo dia 7 de dezembro, pelas 16h45, contará com o contributo do investigador Ricardo Campos.
Na mesa vão estar também as docentes Joana Matos e Lidia Marôpo, sendo a iniciativa de entrada livre e gratuita, quer para a comunidade académica, quer para o público em geral.

Doutorado em Antropologia Visual, Ricardo Campos é investigador principal no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da FCSH-UNL (CICS/NOVA), tendo trabalho desenvolvido em áreas como a arte urbana, a cultura visual, os media digitais e as culturas juvenis. Coordenou os projetos “Artcitizenship – Young people and the arts of citizenship: activism, participatory culture and creative practices” (2019/22) e “TransUrbArts – Emergent Urban Arts is Lisbon and São Paulo” (2016/20) e é autor de “Porque Pintamos a Cidade?” (2010), “Uma Cidade de Imagens” (2011) e “A Arte de Construir Cidadania” (2022), entre outras obras.

Joana Matos doutorou-se em Belas-Artes pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa com a tese “Vhils: Ruas com Rosto”, após ter concluído o mestrado em Ensino da Educação Visual e Tecnológica na ESE-IPS, onde antes se licenciara e onde atualmente é docente adjunta convidada. Com publicações nas vertentes da Educação Artística e das Artes Visuais, tem vindo a desenvolver projetos colaborativos na área da fotografia e da street art com diferentes comunidades.

Professora auxiliar no IPS e investigadora integrada no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa (CICS.NOVA), Lidia Marôpo tem concentrado a sua investigação na relação entre crianças, jovens e os media, publicando artigos científicos e livros como “Jornalismo e Direitos da Criança” e “A Construção da Agenda Mediática da Infância”. Participou também em projetos e redes internacionais, caso do COST Action Transforming Audiences Transforming Societies e do ySKILLS.

O projeto «Histórias que as paredes contam – 50 anos de muralismo em Setúbal», coordenado por Helena de Sousa Freitas, cuja tese de doutoramento no ISCTE-IUL incidiu sobre esta temática, iniciou-se a 5 de setembro com uma sessão que colocou José Teófilo Duarte à conversa com o muralista chileno Alejandro “Mono” González sobre a importância do muralismo para a memória dos povos.

Integrado no Programa das Comemorações Nacionais dos 50 anos do 25 de Abril, o projeto contempla um total de cinco conversas, a execução de cinco murais por artistas plásticos de diferentes gerações, a organização de duas exposições de fotografia, o lançamento de um álbum de histórias e imagens do muralismo em Setúbal e um documentário sobre o processo criativo deste diversificado conjunto de eventos.

Com chancela do Monte de Letras, «Histórias que as paredes contam – 50 anos de muralismo em Setúbal» tem por parceiros a Câmara Municipal de Setúbal, através da iniciativa «Venham Mais Vinte e Cincos», o Instituto Politécnico de Setúbal, a Associação dos Municípios da Região de Setúbal, juntas de freguesia do concelho, a União Setubalense e a Associação Festroia.

#50anos25abril