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A exposição estará patente de 9 de fevereiro a 2 de março na Galeria Municipal de Arte e no Theatro Gil Vicente.

No dia da inauguração e no dia de fecho da exposição, terá lugar uma visita guiada orientada por Tiago Bartolomeu Costa. A visita, orientada pelo curador da exposição, é uma oportunidade para analisar, em detalhe, o acervo apresentado e conhecer as linhas narrativas da exposição, explorando em profundidade os vários núcleos que a compõem.

Através de linhas temáticas comuns, na exposição «Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país» são estabelecidas relações entre espetáculos distintos, propondo leituras que aprofundem a prática artística e a implementação de políticas, num trabalho que identifica princípios de resistência, mas também de participação nas atividades e ações do regime.

Com curadoria de Tiago Bartolomeu Costa, esta exposição estará patente, ao longo do ano, em mais de uma dezena de concelhos em Portugal continental e ilhas, numa parceria entre o Teatro Nacional D. Maria II, a Comissão Comemorativa 50 anos do 25 de Abril e o Museu Nacional do Teatro e da Dança.A concessão do Teatro Nacional D. Maria II à Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro acompanhou 45 dos 48 anos da ditadura do Estado Novo, tendo-se iniciado em 1929 – três anos depois da instauração da ditadura militar –, e sido continuamente renovada, incluindo em 1964, após o incêndio que encerrou o edifício. Só a revolução levaria ao fim do contrato, em 1974.Nesse período, o teatro português desenvolveu-se, afirmou-se, reagiu e definiu-se na relação com o regime. As consequências dessa relação criaram uma prática e história para o teatro e, em particular, para uma ideia de teatro nacional.Recuperando a relação da companhia Rey Colaço-Robles Monteiro com o território nacional, a exposição Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país, estabelece ligações entre a prática artística e o seu contexto político e social, sublinhando relações entre os espetáculos apresentados e as diferentes camadas de representação (do país, da sociedade, do teatro e dos regimes políticos), potenciando a perceção pública de uma certa ideia de (e para o) teatro nacional, tanto enquanto edifício, como na sua missão.Através de linhas temáticas comuns, são estabelecidas relações entre espetáculos distintos, propondo leituras que aprofundem a prática artística e a implementação de políticas, num trabalho que identifica princípios de resistência, mas também de participação nas atividades e ações do regime.

A partir de materiais documentais – figurinos e trajes, fotografias, registos sonoros e audiovisuais, programas, objetos de cena, imprensa –, produz-se um comentário crítico à história social e política que o país construiu, observando a permeabilidade e a resistência do teatro a essas realidades.

No âmbito da exposição, serão ainda dinamizadas oficinas para escolas e debates, em vários concelhos do país.

Condições de acesso ao evento

Acesso Livre

PR

#50anos25abril