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Capa do Evento Revolução que foste minha

Esta criação cénica pluridisciplinar labora – num mosaico de prosa, poesia, música e imagem – sobre a temática da condição feminina e da forma como, em Portugal, se operaram transformações tectónicas na vivência social, cultural, sexual, familiar, política e laboral da mulher ao ritmo das brechas, sonhos e mundos que Abril abriu.
Eduarda Dionísio (escritora desgraçadamente ainda pouco conhecida do grande público, para além da sua condição de filha de Mário Dionísio) é a anfitriã e guia que escolhemos para esta viagem, em que nos vamos cruzar com muitos outros compagnons de route – músicos como Elis Regina, Zeca Afonso, José Mário Branco, Jacques Brel, Léo Ferré, Lopes-Graça – e outros originais criados para esta produção.
Uma atriz / pivot (Paula Guedes), uma cantora plural (Natasa Sibalic), uma orquestra criativa (Musicamerata) serão os intérpretes em palco de todas aquelas vidas e vozes, agentes de uma narrativa que prefere a coerência à linearidade e a intransigência à diversão.
Toda(o)s ela(e)s interagem, ainda, com um filme / vídeo, produzido a partir de montagem de imagens da revolução de Abril com depoimentos de Eduarda Dionísio.

#50anos25abril