Nessa exposição, homens, mulheres e crianças vindos das várias colónias foram exibidos “nos seus habitats”. Entre as pessoas humilhadas nesse evento, estava uma rapariga guineense chamada Rosinha, que dá nome e mote a este filme.Ao recriar as aldeias indígenas e mostrar alguns “exemplares” dos povos que as habitavam, o Estado Novo fazia propaganda política, glorificava as conquistas portuguesas no mundo e revelava também a forma como a maioria dos europeus olhava os povos colonizados.
Este documentário de Marta Pessoa, que também escreve o argumento com Rita Palma, teve a sua estreia em Maio de 2023 no IndieLisboa, onde recebeu o Prémio Árvore da Vida, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), e reflete sobre tudo isso.
Título original: Rosinha e Outros Bichos do Mato
De: Marta Pessoa
Documentário, POR, 2023, cores, 101 min., M/12