Moderação: Miguel Cardina (CES – UC)
A memória política do 25 de Abril de 1974 e a produção de juízos sobre o estado da República Portuguesa.
Rui Leandro Maia (CITCEM – FLUP)
A Revolução dos Cravos e os desafios do presente e do futuro na perspetiva de jovens portugueses.
Rosa Cabecinhas, Luiza Lins & Isabel Macedo (CECS – UM)
50 anos de democracia em Portugal: atitudes dos portugueses face ao 25 de Abril de 1974 e avaliação da democracia comparativamente ao passado autoritário.
Conceição Pequito Teixeira & Pedro Moreira da Fonseca (Centro de Administração e Políticas Públicas, ISCSP UL)
«Uma força de desagregação irreversível». Análise da Revolução de Abril nos programas e manuais de História portugueses (1975-2023).
Sérgio Neto & Clara Isabel Serrano (CITCEM – UP; CEIS20 – UC)
O fantasma da ditadura na Revolução portuguesa. Entre a rutura e a permanência.
Enio Viterbo (Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, Brasil)
Congresso Internacional 50 Anos 25 de Abril
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objeto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades.
Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anticolonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.
A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril integra investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.
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