Em novembro, o Programa «Arte pela Democracia» — uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, em parceria com a Direção-Geral das Artes (DGARTES) — apresenta uma programação que convida à reflexão sobre os valores da liberdade, igualdade e cidadania. Em 28 de junho de 1995, um grupo de ativistas LGBTQIA+ organizou a […]
É uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes (DGARTES).
O «Arte pela Democracia» dirige-se a projetos artísticos nas áreas das artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media); artes performativas (circo, dança, música, ópera e teatro); artes de rua; e cruzamento disciplinar.
A segunda edição, lançada em 2024, teve uma dotação orçamental de um milhão de euros. Selecionou 45 projetos que, durante o ano e de norte e a sul do país, vão contribuir para refletir sobre a liberdade e a democracia.
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Instalação coletiva em video mapping que descontrói narrativas de opressão. A instalação apresenta locais, adereços e personagens de histórias que aconteceram no Estado Novo na Ilha da Madeira. “Um Cão Chamado Portugal – a instalação” junta um grupo multidisciplinar de jovens artistas, que criará em constante diálogo com grupos intergeracionais. Será a opressão de Estado Novo o primeiro ato da sentida na contemporaneidade?
SABER MAIS
Espetáculo que evoca o tempo do Estado Novo, trespassando os fenómenos dele decorrentes na vida quotidiana à época da ditadura: o ensino, o trabalho, a religião, a emigração, a guerra colonial e a repressão. Percorrendo a linha de vida do emérito historiador e antifascista Borges Coelho, pretende confrontar um público intergeracional com o antes da Revolução de Abril, obrigando a uma reflexão sobre as mudanças operadas na vida de todos e de cada um.
SABER MAIS
Tendo como epicentro a montanha e mata do Bussaco como espaço de criação e reflexão, Ágora ramifica-se, ali, através de uma rede de parcerias, a um colectivo e uma comunidade descentralizada para estimular o debate e o diálogo a partir das multidisciplinariedade das artes (criação, programação e mediação) como meios de entendimento e ação da cidadania, da igualdade e liberdade alcançados em 51 anos de democracia, ponderados de forma intergeracional a partir da memória de quem viveu a ditadura.
SABER MAIS
Dianthus Caryophyllus 1974 é muito mais que um concerto. É um processo de aprendizagem inclusivo, de construção coletiva, de partilha intergeracional e intercultural, de liberdade de expressão, de desmistificação da existência de superioridade racial entre povos, de desenvolvimento pessoal e societal, que promove os valores de Abril através da música, com especial complemento da representação, das artes plásticas e da multimédia. Porque a arte, como um cravo, “oferece-se a qualquer pessoa”.
SABER MAIS
Projeto musical interativo, com direção de João Figueira, que propõe a participação democrática do público. Com criações e abordagens musicais originais, pretende provocar na audiência pensamentos sobre a importância do voto, o que acontece quando não se vota, quais as consequências de votar sem saber em que se vota. O espectador é convidado a votar em cada desenvolvimento que o espetáculo tem, podendo escolher o que acontece, como se de um videojogo se tratasse.
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Projeto de criação artística multidisciplinar que explora e reflete sobre a invisibilidade do papel da mulher operária na indústria portuguesa durante o Estado Novo. A investigação acontece nos município de Santa Maria da Feira, Famalicão e Albergaria-a-Velha, lugares de várias indústrias. Através do movimento, música e vídeo dá-se voz a histórias subestimadas e relegadas a papéis secundários, mas também inspirar mudanças e avanços para as mulheres nos locais de trabalho.
SABER MAIS
Ciclo de programação na área da música que inclui concertos, conversas públicas, uma publicação e uma edição fonográfica. Pretende ampliar a visibilidade de artistas com origem em países lusófonos e que residem em Portugal e refletir sobre os processos de descolonização nas comunidades artísticas pós-25 de Abril até à atualidade, a partir das heranças coloniais e dos seus desafios contemporâneos, para uma sociedade mais equitativa, inclusiva e representativa.
SABER MAIS
Espetáculo que parte da análise das cartas de Isabel Alves Costa, exilada em Paris, aos seus pais, num período anterior à Revolução de 1974. Um discurso artístico performativo, entre o passado e o presente, através de uma lente de género e classe. O lugar passivo de “mulher de” problematizado a partir do nosso lugar de branquitude crítica, na tentativa de inscrever a figura da Isabel na história do teatro e da educação. Com criação e circulação em espaços que permitem o diálogo com futuros criadores.
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Projeto que intersecciona práticas artísticas, ciências sociais e a comunidade local para questionar e re-significar os territórios de uso comum designados por “baldios” na aldeia de Paradela do Rio, concelho de Montalegre. Ao longo de duas residências de pesquisa e criação, serão desenvolvidas as cartografia visuais, sonoras e afetivas destes territórios que serão apresentadas publicamente em quatro roteiros pelos baldios no verão de 2025.
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Projeto participativo, que trabalha na persecução e fomento da experimentação artística, da democratização e democracia cultural, e da celebração dos direitos conquistados por Abril. Estruturado em 3 fases complementares (Oficina de Artes Visuais, Performance-debate e Espetáculo de Teatro), este projeto tem A Caixa como elemento central que tempo objeto artístico com produção poética própria, e metáfora da Revolução. “Celebrar para não esquecer.”
SABER MAIS
Pretende produzir uma narrativa sobre o 25 de Abril a partir da recuperação histórica das pessoas negras LGBTQIA+ no rol das figuras proeminentes da luta política e de resistência. O projeto destaca o papel destas pessoas na transformação social de Portugal e dos países libertos. A proposta insere-se na linha do artivismo e divide-se em quatro etapas: levantamento biográfico, expografia e debates; evento de homenagem e produção de material gráfico om distribuição gratuita.
SABER MAIS
Projeto comunitário de caráter participativo, com lugar em Cabeção. Tem como objetivo ativar um grupo de jovens para a co-construção de um Festival. Surge no seguimento do projeto «Morada» e é inspirado no movimento emergente contra-cultura que surgiu na vila em 1975. Aliam-se projetos tradicionais, de intervenção e emergentes, visando a criação de um ecossistema pensante e cultural diverso. Contra o esquecimento, monotonia e desertificação.
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Projeto curatorial que visa dialogar colaborativamente com as comunidades residentes nos bairros 1.º de Maio, em Tavira, e Amigos Unidos de Cabanas, em Cabanas de Tavira, construídos pelo Processo Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), entre 1974 e 1975. O projeto pretende incluir e homenagear. É da autoria de Hugo Dinis, com Ana Vidigal, Ângela Ferreira, Nuno Nunes-Ferreira e Susana Mendes Silva. Decorre na Ermida de São Roque / Museu Municipal de Tavira.
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Projeto fotográfico de Dinis Santos, Beatriz Blasi, Ricardo Castro e Tito Mouraz, dedicado aos parques de campismo em território nacional e à sua função no cumprimento do direito às férias efectivado e assegurado pela Revolução do 25 de Abril. Aborda os parques de campismo como lugares de práticas sociais que se situam entre a regulação e a transgressão. Concretiza-se em livro, reunindo quatro ensaios fotográficos e dois textos de Elísio Estanque e de Joana Bértholo.
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Há histórias muito importantes que não devem ficar por contar. O relato de Aurora Rodrigues na PIDE é uma delas. «Projeto Aurora» fala-nos da Resistência, da esperança, da coragem e da fibra de uma Mulher que acreditou, até ao fim, que a Liberdade e a Democracia mereciam o seu sacrifício. Durante 70 minutos, vamos relembrar, na pele, a realidade dentro das prisões políticas e abrir o debate sobre a Democracia que temos vindo a construir. Hoje, 50 anos depois, será que sabemos o valor da Liberdade?
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Espetáculo de teatro com marionetas, vídeo, texto e música originais e manking of em registo de vídeo documental de várias conversas no processo de criação. Usa o nome da casa noturna lisboeta, em cujas mesas se conspirou até altas horas da madrugada, nos anos a seguir ao 25 de Abril, para definir o regime democrático.
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A partir do espólio fotográfico de Álvaro de Barros Geraldo, com imagens que produziu na Guiné-Bissau enquanto fotógrafo do Estado português, exposição com imagens inéditas sobre as iniciativas sociais e militares necessárias à manutenção da paz num território em guerra, argumento ciclicamente usado nos séculos XX e XXI. Estas imagens serão um caleidoscópio para analisar as consequências desse argumento, que importa não ocultar aquando do cinquentenário do 25 de Abril de 1974. A exposição irá inaugurar no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) a 8 de maio de 2025. Fica patente até 31 de agosto de 2025.
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Criação artística de divulgação ao redor da crise da habitação e dos direitos das mulheres, antes e depois do 25 de Abril de 1974. Articulando história, fontes visuais e orais, uma exposição sobre o pensamento e a ação de moradoras, arquitectas e técnicas de serviço social, itinerará acompanhada de 6 mesas-redondas em cinco cidades portuguesas. Exposição e conversas serão o mote para construir memória e discutir os graves problemas habitacionais e das mulheres.
SABER MAIS
Este projeto é uma das criações artísticas beOMNI Expression. Materializou-se inicialmente num espectáculo multidisciplinar com o propósito de celebrar Sophia de Mello Breyner Andresen, e, simultaneamente, o 25 de Abril. Agora, ganha uma nova dimensão, através da inclusão de um workshop bipartido que trabalha a Poetisa e a sua Obra, e a Democracia, o Abril e a Liberdade, orientado pelo Professor Henrique Manuel Pereira e pelo Historiador Francisco Maduro-Dias, respetivamente.
SABER MAIS
BAIXaVOZ, Coro da Baixa de Coimbra, convida o compositor e pianista Tiago Sousa e o escritor João Pedro Mésseder para a criação de um «Coro das Vontades». Da passagem da queixa à exigência, do descontentamento à formulação de alternativas para emancipação de todas as vontades, em equilíbrio e igualdade, propõe, com esta criação artística coletiva, uma reflexão sobre o exercício da cidadania a partir da ação individual, mantendo presente a consciência comunitária e os valores do 25 de Abril.
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Instalação que, partindo da primeira celebração em Portugal do dia do Orgulho, em 1995, na discoteca Climacz, em Lisboa, reflete sobre a ideia de memória Queer e impacto que a música e os espaços de dança tiveram, nos anos 1990, na visibilidade e construção da comunidade Queer em Portugal, aliada à historia dos movimentos associativos LGBTQI+ decorrentes da revolução de 25 de Abril de 1974. Existirá uma publicação com a pesquisa feita, visitas à exposição e uma conversa.
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Obra original baseada nas histórias de três mulheres do Vale do Ave — Rosa “Martelona”, Virgínia de Moura e Rosinda Teixeira — que representam uma trindade de Luta, Força e Liberdade. Devem ser lembradas para inspirarem as gerações do presente e do futuro como um tributo à força de resistir contra um sistema opressor sobre as mulheres. O projeto será desenvolvido com a criação de um coro de comunidade em cada um dos municípios que compõe a Comunidade Intermunicipal do Ave.
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Conferencia teatral distópica que, através do humor e da ironia, questiona os jovens no seu contexto escolar sobre os valores e ideais que fazem parte da construção da nossa democracia. Inserido no projeto de investigação «Dois.Artistas.Clandestinos», da dupla Barbara Soares e Marco Ferreira, que procura desenvolver um conjunto de ações artísticas que tragam para os dias de hoje uma reflexão sobre os ideais democráticos, da liberdade e suas formas de luta.
SABER MAIS
A publicação surge de um processo ativo de mediação com turmas de 1.º ciclo. A partir de uma curadoria de objetos, imagens e textos mediadores referentes aos temas da Democracia, serão propostas oficinas que têm como objetivo a criação de pequenas narrativas, observações e manifestações livres das crianças. Segue-se a edição, design e ilustração e a criação de um livro ilustrado a partir dos conteúdos gerados por uma comunidade escolar composta por diferentes nacionalidades.
SABER MAIS
Projeto de arte comunitária, de base musical, assente em metodologias de cocriação. Recupera o cancioneiro local, repensa-o, transforma-o, e devolve-o ao território com uma nova vida, sobre um prisma de reflexão em torno da condição e emancipação da mulher. Este projeto dá continuidade, no território de Arganil, ao projeto «Música Interventiva como Nunca Houve em Arganil», desenvolvido ao longo do ano de 2023.
SABER MAIS
Dispositivo escultórico e interativo para a exploração de um chat literário em tempo real, recolha de relatos e memórias sugeridas pela ficção do desaparecimento de uma livraria no terramoto de 1755. Esta metáfora aborda a questão da tolerância na linguagem, procurando conciliar a radicalidade na imaginação com os limites políticos da democracia. O resultado final será a edição de um livro que entrelaça a trama da livraria e o seu reaparecimento em 2008.
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Programa multidisciplinar pensado para o envolvimento de diferentes públicos que, durante uma semana de concertos, workshops, debates, cinema e outras iniciativas, pretende relembrar as conquistas de Abril e o caminho que se abriu para uma sociedade mais justa, sustentável e equilibrada. O programa pretende explorar a forma como a democracia e a sociedade se desenvolveu na região do Alto Minho, relembrando o repertório musical e as manifestações artísticas que marcaram esta transição.
SABER MAIS
Projeto que pretende incentivar a participação das comunidades jovens na celebração dos direitos alcançados pelo 25 de Abril através de três concertos intergeracionais pela Orquestra e Banda Sinfónica; workshop sobre música de intervenção; ações de mediação nas escolas/instituições; exposição itinerante “Celebrar a Democracia e a Liberdade”; criação de uma nova composição e arranjos de música de intervenção com a interpretação do Vitorino Salomé e de um artista da geração alpha.
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Um cubo ocupa o espaço público para criar um reduto que convida os públicos a mergulharem e a fazerem parte da onda humana que inundou as ruas no 25 de Abril de 1974. «Onda Coletiva» alia a tecnologia, a arte e a música na criação de uma instalação imersiva que, partido de imagens em movimento de 74, evoca as multidões de abril através da visualidade digital de MAOTIK e a sonoplastia de Slow J, procurando ser uma reflexão sobre a celebração e a mobilização coletiva para um objetivo comum.
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Edição nacional do concurso de eloquência e oratória aberto a jovens (15 – 25 anos) residentes em Portugal, com foco nos 50 anos 25 de Abril. Os jovens participantes das quatro fases regionais realizarão dois workshops orientados por especialistas e apresentarão textos que serão exibidos no concurso. Após a seleção dos finalistas por região, haverá uma final nacional, com mais seis workshops para os finalistas e evento público com interpretação em Língua Gestual Portuguesa.
SABER MAIS
Projeto de celebração do 25 de Abril e seus valores que recria a partir de uma co-produção entre o Art’Ventus Quintet e a Companhia da Chanca, traduzida num espetáculo com estreia de uma peça musical para quinteto de sopros, articulada com textos literários e memórias da comunidade local, incorporando sonoridades criadas em Oficinas a realizar com os estudantes do 2.º Ciclo local e em debates sobre a transformação social e política do país, com figuras locais e nacionais.
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Em 2024, Dino d’ Santiago irá gravar e lançar álbum conjunto com a mítica formação cabo-verdiana Os Tubarões. História que urge documentar, pelo simbolismo do momento e confluência de datas (25 de Abril — independência dos países africanos de língua portuguesa — centenário de Amílcar Cabral) e por se cruzarem história institucional e informal e por contar ainda a memória viva e atmosfera política e sociocultural em construção. Um projeto cultural e sociopolítico com impacto no futuro próximo.
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Propõe a liberdade de sentir e criar a crianças de pré-escolar e 1.º ciclo de Vila Nova de Gaia. Com a exploração de instrumentos, palavras, vozes e música digital, os artistas buscarão amplificar as vozes e emoções das crianças. Haverá performance e partilhas públicas que promovem a coesão entre arte e educação. Está prevista uma formação para professores e uma sessão intergeracional sobre o 25 de Abril de 1974.
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Reflete sobre o direito à habitação, à luz das lutas do passado e do presente, promovendo o pensamento crítico através da prática artística e do diálogo comunitário. Desdobrando-se em quatro domínios — criação, programação, mediação e edição — o projeto desenvolve-se ao longo de um ano. As atividades (residência artística, exposição, concerto, workshop, fanzine, cinema e debate) acontecem em quatro livrarias e no espaço público circundante, em plena baixa portuense.
SABER MAIS
Numa casa perto da António Maria Cardoso, uma sexagenária — cuja posição sobre o regime é ambígua — acompanha as notícias sobre a revolução na noite de 25 para 26 de abril de 1974. É acompanhada por uma vizinha católica e receosa da mudança. A tensão escala quando o lar é invadido por três estudantes que aparentemente acabam de salvar um PIDE de ser linchado pela população em fúria. Na verdade, um deles quer aquele agente só para si e pretende vingar a morte de um colega e amigo universitário.
SABER MAIS
Criação de uma ópera infantil, com música e libreto originais sobre a temática “liberdade”. Será realizado pela Escola de Música de Leça da Palmeira e contará com a colaboração de artistas profissionais e jovens estudantes de música e estará integrado nas comemorações dos 30 anos da escola e dos 50 anos do 25 de Abril. Promovendo este género musical, a ópera, apresentar-se-á ao público em geral e escolar no Teatro Constantino Nery e na Casa da Música.
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Projeto performativo que experimenta modelos de trabalho colaborativo, desenvolvendo nove performances espontâneas em espaço público apresentadas em espaços urbanos periféricos. Insere-se numa lógica de contra-memória, centrando o seu desenvolvimento numa investigação de espólios e arquivos que permitam a construção de uma dramaturgia centrada na relação do 25 de Abril com as lutas de libertação africanas cujo nexo causal é muitas vezes ignorado.
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Faz-se a partir e com os habitantes da aldeia através de práticas artísticas e culturais que encorajam micro ações democráticas: assembleias, clube de leitura, documentário, exposição de retratos, textos, sessões de cinema e objetos em espaço público. Privilegia cruzamento geracional e de saberes, mergulhando no passado para imaginar e construir futuros. Nutre formas de viver, trabalhar e conviver singulares, em territórios rurais, ao encorajar múltiplas vozes, visões e relações significativas
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Proposta de programação na linha de cruzamentos disciplinares, articulada sobre a ideia de participação e definição/escrita de códigos. A partir de linguagens e proposições que conjugam a programação cultural e artística, com uma terminologia mais próxima à programação informática (demos, C++, etc.), a possibilidade de haver uma “linguagem” de programação social (Democracia) decorre do debate alargado sobre “desenhar/escrever” a sociedade. Não com atos individuais e isolados, antes com complementos, sobrepostos, a partir de pulsões e entendimentos diversificados, dos múltiplos intervenientes sociais (players).
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É preciso uma multidão para fazer uma revolução. Em todas as multidões alguns rostos escapam à lente do fotógrafo; o microfone do jornalista não chega a todos. «Rememoração» fala, através das artes visuais, sobre o apagamento da história, aqueles que ficaram fora do foco; dos que não chegaram aos livros de história que contam a história que ajudaram a construir. Esta «Rememoração» faz-se tendo como plataforma seis totems — obras de arte que ocupam as ruas da cidade de Setúbal.
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Concertos Didáticos – Experimentar Abril, com direção artística de Mickael Faustino, recorre ao universo musical e sonoro que atravessou e simbolizou o período anterior e posterior ao 25 de Abril para a criação e apresentação de composições originais, em instrumentos solo. A reinterpretação deste período sob uma perspetiva contemporânea serve, simultaneamente, para uma compreensão e reflexão da história coletiva portuguesa neste período contínuo de evolução democrática.
SABER MAIS
6 Violas é um sexteto composto por alguns dos mais conceituados violetistas portugueses, liderado pelo premiado músico e compositor José Valente. Em 2022, este coletivo editou «Águas paradas não movem moinhos», um disco Antena 2, dedicado exclusivamente à obra de José Mário Branco. Perante os 50 anos da Revolução dos cravos, este projeto pretende evocar a música deste importante cantor de Abril, assim como a reflexão e poética que esta suscita, através de uma digressão pelo país.
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Criação musical a partir de acontecimentos reais (a intervenção do Regimento de Infantaria 14, em Viseu, no dito “Golpe das Caldas” e no 25 de Abril, de 1974), que emula a viagem dos Capitães do RI14 até Lisboa, em viatura própria, agora acompanhados por uma banda sonora — de músicas de intervenção com arranjos originais — e composições originais a partir de músicas relevantes para a Revolução de Abril, com texto (pensamentos privados) que se imaginam.
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Aurora #2, no caminho para a igualdade promove o acesso dos jovens à arte, capacitando-os para uma participação mais ativa na defesa dos valores como a democracia, a cidadania e a igualdade, através da programação de espetáculos para Escolas, dirigidos aos estudantes do Secundário. A par, promove também boas práticas de acessibilidade intelectual, social e física, através da disponibilização de audiodescrição nos espetáculos programados.
SABER MAIS
A Direção-Geral das Artes (DGARTES) comunicou hoje o projeto de decisão da 2.ª edição do concurso «Arte pela Democracia», promovido em parceria com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e dedicado a promover projetos artísticos que se enquadrem nas Comemorações e que contribuam para a reflexão sobre a relevância deste acontecimento na construção […]
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Durante o mês de agosto, o Programa «Arte pela Democracia» — promovido pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes (DGARTES) — propõe uma programação que inclui música, cinema e oficinas criativas. Conheça os destaques do mês. Com início no dia 2, o ciclo “Andor! Encontros, manifestações de […]
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Em julho, o Programa «Arte pela Democracia» — promovido pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes (DGARTES) — propõe um diversificado programa cultural que passa por Leiria, Matosinhos, Coimbra e Lisboa e inclui teatro, música, debates, exposições e instalações artísticas. Conheça aqui alguns dos eventos que não pode […]
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Durante o mês de junho, o Programa «Arte pela Democracia» — promovido pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes (DGARTES) — propõe espetáculos de teatro e performances, conversas, sessões de cinema e exposições por todo o país. Consulte a Agenda 25.04 e tome nota de tudo o que pode ver e fazer.
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Durante o mês de maio, o Programa «Arte pela Democracia» — promovido pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes (DGARTES) — propõe espetáculos, performances, ateliês para crianças, conversas, sessões de cinema e exposições por todo o país. Consulte a Agenda 25.04 e tome nota de tudo o […]
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Durante o mês de abril, o Programa «Arte pela Democracia» — promovido pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes (DGARTES) — propõe música, teatro, cinema, exposições, conferências, lançamentos de livros e performances de norte a sul do país. Consulte a Agenda 25.04 e tome nota de tudo […]
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Durante o mês de março, o Programa «Arte pela Democracia» — promovido pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes (DGARTES) — leva pelo país espetáculos, sessões de cinema, podcasts, conversas, uma exposição e uma performance, de Famalicão a Setúbal. Os eventos podem ser consultados na Agenda 25.04. […]
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Estão abertas até 20 de março as candidaturas ao programa de apoio «Arte pela Democracia», promovido pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e pela Direção-Geral das Artes (DGARTES) para fomentar projetos que contribuam para a reflexão sobre a relevância deste acontecimento na construção da democracia. O concurso atribuirá um milhão de euros a […]
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O concurso «Arte pela Democracia», promovido pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e pela Direção-Geral das Artes (DGARTES), terá uma nova edição em 2024, com um montante financeiro disponível de um milhão de euros. Apoiará projetos de artes visuais, artes performativas, artes de rua e cruzamento disciplinar, abrangendo os domínios da criação, programação, […]
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A DGARTES comunicou hoje os resultados finais da primeira edição do concurso Arte pela Democracia, um Apoio em Parceria que resulta do acordo celebrado com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril. Foto: Cláudia Teixeira | Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril Reconhecendo que a criação artística pode contribuir para processos de reflexão sobre […]
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O concurso «Arte pela Democracia», promovido pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes (DGARTES), selecionou 45 projetos para receberem um apoio global de 1 milhão de euros. Estas iniciativas, que terão lugar por todo o país, vão integrar as Comemorações dos 50 anos da Revolução e contribuir […]
A primeira edição, lançada em 2023, teve uma dotação orçamental de um milhão de euros. Selecionou um total de 45 projetos, que abrangem todo o país.
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Peça de teatro autoficcional, que, partindo da história familiar da autora (que emigrou para o Brasil durante o PREC), serve de trampolim para a reflexão sobre o processo histórico e processos migratórios forçados, ao longo do arco temporal entre 1974 e 2024.
oclube.pt
A revista “Fazer”, principal revista de design em língua portuguesa, dedica o seu terceiro número ao “Design da colonialidade”. Nesta edição, a “Fazer” analisa como o design perpetua o projeto colonial e revela propostas emancipatórias que, ao reforçarem a democracia e fomentarem a autonomia dos cidadãos, manifestam como se pode resistir a esse projecto e reimaginar a construção de identidades nacionais contemporâneas.
fazer.design
Projeto que cruza a aprendizagem da história e da cidadania através da arte. Através de micro-concertos na escola, onde serão interpretadas músicas de resistência ao Estado Novo, propõe-se levar os alunos refletir sobre o processo revolucionário e implementação da democracia em Portugal. Todos os momentos do projeto incluem uma equipa de intérpretes de Língua Gestual.
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Criação multidisciplinar, que contempla uma instalação e uma performance, evocativas de processos políticos de representação e visibilização, acedendo ao espaço da memória para o questionamento sobre imigração, gentrificação, ocupação, tensão e amor. Teve a sua estreia no “Iminente Takeover”, em outubro de 2023.
festivaliminente.com
Projeto que se propõe articular a investigação e a exposição de um arquivo recolhido em torno dos encontros de arte pós-revolucionária (1974-1977), trazendo-o para o espaço público da Póvoa de Varzim e articulando a sua memória com práticas artísticas contemporâneas. Inclui momentos expositivos itinerantes, ações de rua, performances, debate e jantar-performance.
performingthearchive.com
Projeto que restitui o trabalho de investigação e curadoria de Catarina Boieiro e Raquel Schefer em redor de um conjunto de «photobooks» editados no contexto da luta anticolonial e da independência dos países africanos de língua portuguesa. O volume examina um conjunto de materiais situados entre o militantismo e a experimentação formal, inscritos na estética de libertação das décadas de 1960-1980. Prevê a edição de uma publicação, a realização de nove eventos de lançamento em Portugal e França e a criação de um website sobre o projeto.
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Ciclo de programação multidisciplinar de objetos artísticos dirigido a alunos do ensino secundário, que procura encontrar novos caminhos na luta pela igualdade de género. No âmbito do projeto serão desenvolvidas oficinas de vídeo, fotografia e ilustração nas escolas, assim como espetáculos de teatro, filmes, encontros e conversas. O projeto decorre de novembro de 2023 a abril de 2024, em quatro escolas do distrito do Porto.
pedecabra.org
Com texto de Tatiana Salem Levi, o espetáculo parte de um diálogo ficcional entre Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena, horas antes de este partir para o exílio. Estreia a 25 de novembro, no Teatro do Bolhão, no Porto. Espetáculos de 6 de fevereiro a 30 de março 2025, no Teatro da Trindade, em Lisboa.
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Projeto de criação e circulação nacional da coleção «Cobertos pelo Céu» concebido pelo coreógrafo Gustavo Ciríaco em diálogo com artistas de Portugal e do Brasil. Inclui quatro instalações e performances interativas: as peças «Vastidão» e «Roda Viva», o circuito para bicicletas «Paisagem Boldo», e a obra de land-art «Cérebro». A estreia da peça «Vastidão», assim como a abertura da instalação interativa para bicicletas «Paisagem Boldo», está prevista para julho, no Centro Cultural Belém, em Lisboa. As apresentações decorrerão também em Leiria, Ponta Delgada e Porto.
gustavociria.co/pt
Exposição que pretende divulgar o papel da fotografia impressa durante o período revolucionário em Portugal. Abrangerá várias formas de material impresso, com especial para uma extensa e inédita seleção de livros de fotografia, com o objetivo de apresentar uma análise histórica abrangente da prática editorial relacionada com o golpe militar de 1974. O projeto inclui ainda a edição de um jornal com distribuição a nível nacional, de forma a ampliar o acesso aos conteúdos da exposição; visitas orientadas e duas conferências. A exposição estará patente no Centro de Arte Olva, em São João da Madeira, de 15 de junho a 15 de setembro.
pierrotlefou.pt
Livro e exposição fotográfica itinerante, que assinala os 70 anos da morte de Catarina Eufémia. O projeto reúne fotografias, textos, documentos, objetos pessoais e registos sonoros e videográficos em torno da memória e da identidade de Baleizão. Inclui ainda ações de serviço educativo e visitas guiadas, e estará também patente numa galeria virtual. A exposição inaugura a 19 de maio, na Sala de Exposições da Junta de Freguesia de Baleizão. O livro será lançado durante o evento de inauguração.
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Adaptação teatral do romance homónimo de Germano Almeida, o espetáculo pretende resgatar a memória da comunidade cabo-verdiana sobre aquela que também é a sua história: a história do 25 de Abril. Estreia a 16 de maio, no Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, no Porto. Entra depois em digressão pelo país até setembro de 2024. A última apresentação está prevista para 7 de novembro, na 30.ª edição do Festival Internacional de Teatro do Mindelo, em Cabo Verde.
saaraci.org
Peça de teatro que parte da recolha de testemunhos de quem vivenciou o antes e o depois do 25 de Abril. Será feito um registo audiovisual do processo de criação do espetáculo, que estará em exibição na receção aos espetadores e será, depois, transformado em documentário. O espetáculo será apresentado ao público no dia 27 de abril, no Teatro Municipal de Portimão.
dancenema.com
Leitura performativa do Catálogo da Exposição de Livros Escritos por Mulheres, organizada em 1947 pela jornalista e escritora Maria Lamas e pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. No final de cada apresentação, haverá uma conversa informal com o público.
teatrodosilencio.pt
Lançamento de um catálogo que congrega imagens das obras de arte e das exposições, assim como os textos desenvolvidos, que o artista Nuno Nunes-Ferreira tem desenvolvido sobre a temática do 25 de Abril. A sessão terá lugar no Mudas.Museu de Arte Contemporânea da Madeira.
nonunes-ferreira.com
Espetáculo que junta o teatro de marionetas com a música ao vivo, num encontro intergeracional, e que reúne em palco profissionais e amadores, para contar a história da revolução de 1974. No âmbito do espetáculo, será dinamizado um ciclo de debates, dirigido a alunos do ensino secundário. O espetáculo estreia dia 20 de abril, em Arraiolos, passando depois por Reguengos de Monsaraz e Redondo.
bolsadoriginais.com
Festival multidisciplinar, que congrega conversas, concertos, performances, artes visuais e gastronomia. Propõe colaborações entre os artistas e a comunidade local e irá decorrer no bairro da Ajuda, em Lisboa, nos dias 18, 19,20, 21 de abril de 2024.
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Projeto de reflexão artística coletiva sobre o direito à habitação. Consiste numa performance, que parte da recolha de história oral junto dos moradores do Bairro do Grito do Povo que passaram pelo processo SAAL e as aspirações atuais dos seus jovens. A performance será apresentada a 6 e 7 de abril, no Bairro do Grito do Povo, em Setúbal.
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Projeto de Slam Poetry, organizado em seis cidades, por seis coletivos, que assinala a democracia em comemoração dos 50 anos do 25 de Abril. O projeto, a realizar-se em três fins de semanas em abril/maio, pretende ampliar as vozes poéticas que expressam os valores da democracia e liberdade.
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Peça de teatro que parte da leitura e exploração dramatúrgica de cartas, escritas entre mãe e filho, durante a guerra colonial. O espetáculo estreia em abril, em Aveiro, e será apresentado, nomeadamente, em Vila Real, Torres Vedras e Lisboa.
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Performance interdisciplinar que cruza teatro, dança, sonoplastia e vídeo, para explorar o conceito de opressão internalizada, que nos remete simultaneamente para um lugar de opressor e oprimido. Estreia no Goethe Institut, Lisboa. O projeto prevê ainda conversas com o público e workshops abertos à comunidade. A participação é gratuita.
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Peça de teatro cuja ação decorre em Angola, na derradeira noite da ditadura, quando um soldado do exército colonial português se cruza com um guerrilheiro angolano. À medida que cada inimigo descobre a pessoa no outro, uma certa amizade instala-se no meio do dever. Um espetáculo que pretende fazer uma abordagem humanista sobre a guerra colonial.
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Espetáculo musical de homenagem a José Afonso que pretende refletir a forte presença da cultura africana na vida e obra do cantautor. Reúne Manuel de Oliveira, Selma Uamusse, Karyna Gomes, Edu Mundo e Fred Martins.
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Peça de teatro criada a partir de relatos de exilados políticos, que faz a ponte entre o teatro, a investigação e a memória. No âmbito do espetáculo, será promovido um encontro intergeracional entre jovens músicos, atores e exilados políticos.
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Projeto que parte das obras musicais «CDE», de Jorge Peixinho, e «A Casa do Cravo», de Carlos Marecos, para uma reflexão sobre o contexto político de dois períodos marcantes da história recente de Portugal: o Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE) e o Processo Revolucionário em Curso (PREC).
lisboaincomum.pt
Concerto de homenagem a José Mário Branco – que inclui canções em que é autor da letra, da música ou criador dos arranjos – promovido e interpretado por Canto Nono, grupo de música a capella, que teve direção artística do próprio José Mário Branco, de 2000 a 2019.
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Livro de diálogos entre arquitetos, artistas e investigadores sobre a descolonização do discurso da arquitetura e os seus cruzamentos disciplinares. A publicação aborda a forma como os objetivos da Revolução — democratizar, descolonizar e desenvolver — se têm manifestado nos percursos e projetos dos autores.
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Trabalho de registo documental, reflexivo e de investigação, que cruza a ação cultural de dezenas de entidades com a comunidade local, o olhar antropológico, o impacto económico e o papel no processo urbanístico.
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Concerto com arranjo de parte da obra de Zeca Afonso para dueto de violoncelo. Interpretação de Pedro do Carmo, Lluïsa Paredes e Eva Aguilar. Estreia nacional a 17 de abril, às 19h, no Auditório do Liceu Camões, em Lisboa.
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Rubrica quinzenal sobre política não institucional, que dá voz e imagem a dez soluções que foram geradas por movimentos espontâneos dos cidadãos através de associações/ grupos informais; e a dez reflexões através de obras artísticas para problemas nas áreas da saúde, habitação, cidadania e transparência, ciência e tecnologia, valores de Abril, economia, urbanismo e mobilidade, educação, justiça e ambiente.
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Espetáculo imersivo sobre os 48 anos de resistência ao regime do Estado Novo, onde testemunhos das prisões políticas, cartas de amor, conversas clandestinas e canções se entrelaçam em palco, numa dinâmica auditiva e visual surround, vertiginosa e apaixonante.
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Segunda edição da Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea, sob o tema «Joias políticas. Joias de poder». Inclui as exposições: «Joias para a Democracia» e «Tiaras Contemporâneas», de 17 de abril a 30 de junho, no Museu do Tesouro Real; «Madrugada», de 27 de junho a 30 de setembro, no MUDE.
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Peça de teatro escrita a partir de testemunhos e registos históricos da emigração clandestina ocorrida em Portugal nos anos 60 e 70. O projeto contempla ainda a publicação do texto teatral em livro, a realização de um documentário, uma exposição fotográfica do processo de investigação e criação, e um caderno de investigação.
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Exposição em duas partes, que reúne um conjunto transgeracional e interdisciplinar de artistas. Lápis Azul explora os métodos e efeitos da censura da PIDE e as estratégias possíveis para contorná-la. Lápis Vermelho explora os signos e símbolos da ideologia revolucionária e das ações de protesto. O projeto inclui ainda ações educativas para os mais novos, atividades abertas ao público, performances, visitas guiadas e momentos de partilha com os artistas envolvidos.