Exposição «Às Armas ou às Urnas»: visita guiada especial sobre as histórias queer, global e rural da democratização portuguesa
A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril organiza, no dia 17 de novembro, entre as 10h30 e as 12h00, uma visita guiada especial à Exposição «Às Armas ou às Urnas», patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, durante a qual jovens investigadores refletem sobre as histórias queer, global e rural da democratização portuguesa. A entrada é livre.
A sessão, sobre o tema «Histórias Cruzadas», conta com a presença de Gonçalo Margato, curador da Exposição, Joana Matias (IHC-NOVA-FCSH), Leonardo Aboim Pires (GHES/CSG – ISEG/UL) e Rita Lucas Narra (IHC-NOVA-FCSH).
«Às Armas ou às Urnas – Povo, MFA e Forças Armadas: entre revolução e democracia (1974-1982)», que aborda a relação entre militares e civis durante o período revolucionário e de transição democrática, estará patente até 16 de fevereiro de 2025, e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. A entrada é livre.
Há visitas guiadas previstas para os dias 15 de dezembro, 12 de janeiro e 9 de fevereiro, às 10h00 e às 11h30. O acesso é gratuito, mediante inscrição.
As escolas e outros grupos interessados podem solicitar sessões adicionais, a ter lugar às terças-feiras à tarde e às quintas-feiras de manhã.
Saber mais sobre o Movimento das Forças Armadas, o 25 de Abril e a Revolução
Com o objetivo de promover um maior conhecimento da história recente do país, e dando particular atenção aos mais jovens e aos professores, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril disponibiliza regularmente conteúdos históricos produzidos e verificados por especialistas, em regime de acesso livre.
No âmbito do tema desta Exposição estão disponíveis no site das Comemorações, em 50anos25abril.pt, os dossiês:
O Movimento das Forças Armadas e o 25 de Abril
Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril até 2026
As Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril tiveram início em março de 2022 e vão decorrer até 2026. Cada ano foca-se num tema prioritário, tendo como objetivo reforçar a memória e enfatizar a relevância atual destes acontecimentos na construção e afirmação da democracia.
O período inicial das Comemorações foi dedicado aos movimentos sociais e políticos que criaram as condições para o golpe militar. A partir de 2024, revisitam-se os três ‘D’ do Programa do Movimento das Forças Armadas (MFA), em iniciativas que evocam o processo de descolonização, a democratização e o desenvolvimento.