Na sequência destes acontecimentos, cerca das 20h do dia 11 de Março, o Presidente Costa Gomes convoca de emergência uma reunião da Assembleia do Movimento das Forças Armadas, órgão colegial do MFA que reunira pela primeira vez a 6 de dezembro de 1974 e que tinha funções essencialmente consultivas. À Assembleia afluem essencialmente oficiais.
Realizada no auditório do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional (IAEDN), em Lisboa, a reunião começa depois das 22h, prolongando-se até às 8h da manhã do dia 12 de março de 1975.
O epíteto de «selvagem», que alguns lhe atribuem, tem diferentes interpretações. Para uns, ele decorre do teor dos debates aí travados. Para outros, dos moldes como a assembleia foi convocada e da sua composição. De acordo com o Boletim do MFA, a assembleia «foi motivada pela circunstância de muitos oficiais, alguns sargentos e praças terem começado a afluir a Belém, à Cova da Moura e ao IAEDN, reclamando perante o Conselho Superior do MFA e seus órgãos que fossem tomadas medidas verdadeiramente revolucionárias. Perante isto, o Conselho dos Vinte decidiu efetuar a sua reunião alargada a todos estes militares» (Movimento, 25 de março de 1975).
No final, como o atesta o comunicado então divulgado à imprensa, foram tomadas importantes decisões que marcarão determinantemente os meses que se seguem.
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