O Presidente Costa Gomes (30.9.1974-27.6.1976) apoiou a afirmação do MFA como um polo de poder, que desenvolveria uma ação político-militar por todo o país.
No outono de 1974, iniciam-se os debates sobre a institucionalização do MFA e quanto à possibilidade de os militares terem uma palavra a dizer relativamente à nova constituição. As polémicas em torno desta questão, da transformação do MDP em partido e as discordâncias em relação à existência de uma única central sindical revelaram divergências de fundo sobre o rumo a seguir.
Em inícios de 1975 começaram as negociações da Plataforma de Acordo Constitucional. Apesar da aceleração da dinâmica revolucionária na sequência do golpe falhado do 11 de Março de 1975, a solução de compromisso, conhecida como Primeiro Pacto MFA-Partidos, formalizaria um papel destacado para o MFA através da criação do Conselho de Revolução, garantindo ao mesmo tempo a realização de eleições para a Assembleia Constituinte.