A rejeição do “plano Palma Carlos-Spínola” e a constituição de um II Governo Provisório liderado por uma figura do MFA, o Coronel Vasco Gonçalves, não resolveram as tensões entre os diferentes órgãos de soberania e no interior do aparelho militar.
Spínola: “O povo português tem o direito de exigir que seja mantida intacta a sua liberdade de opção política”.
Diário de Notícias, 11 de setembro de 1974.
Fonte: Hemeroteca Municipal de Lisboa.
“O general Spínola na tourada no Campo Pequeno”.
Fotografia de Alfredo Cunha, 26 de setembro de 1974.
Fonte: Arquivo de Alfredo Cunha.
“Manifestação de apoio ao General Spínola... : maioria silenciosa”.
Design de Quito.
Fonte: Biblioteca Nacional de Portugal, ct-120-g-cx.
“Todos contra a reação!”
Panfleto do Movimento Democrático Português (MDP) contra a manifestação do 28 de Setembro.
Fonte: Biblioteca Nacional de Portugal, Col. António Gomes Esteves.
Logo a 18 de julho, no discurso de apresentação do II Governo Provisório, Spínola referia-se à “maioria silenciosa” do país que “teria de acordar e tomar a defesa da sua liberdade”, apelo que repetiria muitas vezes nos meses seguintes. Entretanto, em torno de Spínola e dos militares que lhe eram próximos, congregaram-se vários grupos e forças políticas de direita e extrema-direita, que prepararam uma manifestação de apoio ao Presidente: a manifestação da “maioria silenciosa”.
Barricadas e revista de carros no acesso à cidade de Lisboa. 28 de setembro de 1974.
Fonte: Arquivo Ephemera
No dia 27 de setembro, Spínola procurou, sem sucesso, obter a declaração do estado de sítio e a demissão do primeiro-ministro Vasco Gonçalves. Entretanto, uma operação montada pelo COPCON, um comando de intervenção especial das Forças Armadas, prendeu muitos dos organizadores da manifestação, ao passo que sindicatos, comissões de trabalhadores e militantes de partidos de esquerda levantaram barricadas nos acessos a Lisboa. A manifestação, prevista para o dia 28 de setembro, fracassa.
“Minoria tenebrosa”.
Cartaz do MDP/CDE.
Fonte: Biblioteca Nacional de Portugal, J. 1552 G.
“O General António de Spínola ao pronunciar a mensagem de renúncia do cargo de Presidente da República em 30 de setembro de 1974”.
Fotografia de Chalbert, 30 de setembro de 1974.
Fonte: Arquivo Nacional Torre do Tombo, PT/TT/SNI/ARQF/RP-001/27856-R01-NG32.
Isolado politicamente, Spínola renunciou à Presidência da República no dia 30 de setembro, sendo substituído pelo General Francisco da Costa Gomes, anterior Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e membro da Junta de Salvação Nacional.
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