Como alternativa aos jornais estatizados e dominados pela esquerda comunista e pela extrema esquerda, surgiram novos periódicos partidários de uma democracia pluralista, tais como os diários Jornal Novo (nascido em 17 abril de 1975, sob a direção de Artur Portela) e A Luta (nascido em 25 de agosto de 1975, tendo por diretor Raul Rego e subdiretor Vítor Direito, ambos vindo do jornal República), bem como os semanários O Tempo (nascido em 29 de maio de 1975 e dirigido por Nuno Rocha) e O Jornal (fundado em 2 de maio de 1975, dirigido por Joaquim Letria). Estes títulos, que tinham em comum o combate ao gonçalvismo, alteraram profundamente o panorama da imprensa da época, colocando um fim ao monolitismo existente.
