A inauguração do novo Edifício das Matemáticas, a 17 de abril de 1969, dá-se em pleno marcelismo, num momento de agudização das tensões entre o movimento estudantil e o regime.
A repressão a que os estudantes estavam sujeitos e a recusa intransigente em atender às reivindicações das AAEE levou à adoção de formas de protesto cada vez mais duras e audazes. Quando Alberto Martins pede a palavra nesse ato solene, dá voz a um programa que lutava pela “participação dos estudantes em todas as questões ou instâncias onde se decida da vida e da reforma universitárias”.
Presidente da República, Américo Tomás, cumprimentando militares que integraram o desfile aquando da inauguração do novo Edifício das Matemáticas. 17 de abril de 1969.
Fonte: Biblioteca Municipal de Coimbra – Imagoteca
Alberto Martins discursando na inauguração oficiosa do Edifício das Matemáticas. 17 de abril de 1969. Fonte: Biblioteca Municipal de Coimbra - Imagoteca
Momento em que Alberto Martins pede a palavra. 17 de abril de 1969. Biblioteca Municipal de Coimbra - Imagoteca
Estudantes
abandonam o
passeio e avançam
para o Edifício das
Matemáticas. 17
de abril de 1969.
Fonte: Secção Fotográfica
da AAC.
Reproduções de
Alexandre Ramires
Populares e
estudantes exibem
cartazes de protesto
aguardando o desfile
militar. Coimbra, 17
de abril de 1969.
Fonte: Secção Fotográfica
da AAC.
Reproduções de Alexandre Ramires
A polícia ocupa a
cidade de Coimbra.
Aspeto das Escadas
Monumentais
bloqueadas pela
GNR a cavalo.
Junho de 1969.
Fonte: Secção Fotográfica
da AAC.
Reproduções de
Alexandre Ramires
Estudantes
descem as escadas
monumentais, após
a inauguração, rumo
à AAC.
Fonte: Secção Fotográfica
da AAC.
Reproduções de
Alexandre Ramires
Também na
denúncia da
repressão havia criatividade.
Sinalizados os
buracos das balas
disparadas pela
polícia na Universidade.
Junho de 1969.
Fonte: Secção Fotográfica
da AAC.
Reproduções de Alexandre Ramires
