Mais Alto! Afinal, quem manda aqui?

O concerto celebra o poder da palavra e da música, através de uma abordagem pedagógica em torno da ideia e da prática da democracia.

Criado por Afonso Cabral, Francisca Cortesão, Inês Sousa, Isabel Minhós Martins e Sérgio Nascimento, o espetáculo celebra a democracia como um encontro entre todas as pessoas para construir uma sociedade melhor, um lugar de liberdade, onde há espaço para diferentes vozes e opiniões.

Dirigido a crianças e jovens (nada que deva afastar os mais graúdos), celebra-se o poder da palavra e da música.

A democracia – como um lugar de liberdade onde convivem diferentes vozes e opiniões – serve de fio condutor ao espetáculo, que, partindo do cancioneiro em língua portuguesa, viaja por temas que dizem alguma coisa ao público infanto-juvenil.

Ambiente saudável, cuidados de saúde, salários justos, escola de qualidade, paz, igualdade e diversidade são assuntos prioritários.

Considerando que a música constitui um canal privilegiado para transmissão e consolidação de mensagens junto dos mais jovens, a Comissão Comemorativa dos 50 Anos do 25 de Abril decidiu aproveitar o espetáculo musical para se dirigir a todos os portugueses, mas em particular a quem já nasceu em democracia.

Originalmente produzido pelo Lu.Ca-Teatro Luís de Camões, o MAIS ALTO! viu-se impedido pela pandemia de viajar pelo país e o início das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril foram o mote para, finalmente, colocar a digressão em marcha.

“A democracia é esse lugar onde nos encontramos todos para construir uma sociedade melhor para todos. É um lugar de liberdade, onde há espaço para diferentes vozes e opiniões. Hoje, está aqui à nossa volta, é o nosso chão comum, mas nem sempre existiu e em muitas partes do mundo não existe ainda de forma muito sólida.”

— “Mais Alto!” | Lu.Ca Teatro Luís de Camões

A banda integra cinco elementos: Afonso Cabral, Francisca Cortesão, Inês Sousa, Isabel Minhós Martins e Sérgio Nascimento. Todos são criadores do espetáculo, no qual tocam e cantam. João Vaz Silva, produtor, substitui Isabel Minhós Pereira (nos comentários ao concerto) em alguns espetáculos.

A inspiração vem do seu património pessoal de canções e também na observação do mundo que os rodeia. “A música pode ajudar a mudar o mundo”, acredita Francisca. Isabel arrisca mais e diz que a música “pode” mesmo mudar o mundo, no sentido de pôr toda a gente junta “a gritar uma coisa”. E, “se toda a gente de um país cantar uma coisa, talvez os políticos oiçam”…