Moderação: Aurora Almada (IHC – FCSH/IN2PAST)
Organising global activism against Portuguese colonialism.
Tim Ruting (International Institute of Social History, Amesterdão, Países Baixos)
Livros e guerra colonial: o papel da edição política no debate sobre o projeto colonial português antes do 25 de Abril e durante o PREC.
Flamarion Maués (Instituto Federal de São Paulo, Brasil)
Conceções de democracia, nação e socialismo na África de expressão portuguesa: uma análise da imprensa (25 de abril de 1974 – 25 de novembro de 1975).
Sara Pina (Universidade Lusófona)
Representações e reverberações do 25 de abril e das descolonizações dos PALOP, na imprensa militante brasileira durante a ditadura militar.
Mélanie Toulhoat (IHC – NOVA FCSH/IN2PAST)
Congresso Internacional 50 Anos 25 de Abril
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objeto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades.
Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anticolonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.
A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril integra investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.
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