«Lápis Vermelho» é uma exposição coletiva que considera a liberdade de manifestação como um dos alicerces dos regimes democráticos e explora os signos e símbolos que caracterizam a ideologia revolucionária e as ações de protesto (cartazes, caricaturas, slogans, bandeiras, murais). Conta com a participação de António Olaio, Cristina Motta, João Fonte Santa, José Smith Vargas, Paulo Mendes, Primeira Desordem, ROD, Sara Fonseca da Graça, Teresa Dias Coelho, Tiago Baptista, e reúne uma série de trabalhos que abordam questões universais ligadas à proteção dos valores das sociedades democráticas e ao desenvolvimento de uma consciência coletiva.
O dia da inauguração, que é também o aniversário da Revolução dos Cravos, será um dia de festa, com música interventivas e convívio. Por esta ocasião iremos apresentar uma série de posters, resultado de um convite aberto a todos para produzir um cartaz que celebre o 50º aniversário da revolução.
Ainda, haverá a partilha dos materiais produzidos em atividades desenvolvidas com escolas.
Apresentamos em formato áudio um levantamento de histórias orais, onde a pergunta «Onde estavas no 25 Abril 1974?» é dirigida pelas crianças aos familiares e um mural pintado no pátio da Zaratan, também este realizado em colaboração com a população escolar.
A exposição é acompanhada por 2 atêlies para crianças (4 de Maio, 11:00 e 15:00) dinamizados por Mariana Ramos e uma visita guiada (19 de Maio, 17:00) que conta com a presença de um intérprete de Língua Gestual Portuguesa.
«Lápis Vermelho» é um dos 45 projetos apoiados pelo programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes.
O Programa «Arte pela Democracia» promove projetos artísticos que se enquadrem nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e que contribuam para a reflexão sobre a relevância deste acontecimento na construção da democracia.
É dirigido a projetos artísticos nas áreas das artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media); artes performativas (circo, dança, música, ópera e teatro); artes de rua; e cruzamento disciplinar.
A primeira edição, lançada em 2023, teve uma dotação orçamental de um milhão de euros. Selecionou um total de 45 projetos, que abrangem todo o país.