Sinónimo da exclusividade da joalharia clássica, símbolo de estatuto, poder e riqueza, a tiara praticamente desapareceu no mundo contemporâneo. Num campo artístico que critica a preciosidade e promove a ideia de joias para todos, o que pode exprimir uma tiara?
Antigos alunos do Ar.co e artistas estrangeiros convidados evocam as tiaras contemporâneas, uma peça de joalharia quase esquecida no século XXI, convidando ao diálogo com as joias clássicas da coleção do Tesouro Real, numa nova versão da exposição feita nos 40 anos do departamento de joalharia do Arco.
Participam mais de 40 artistas.
Curadoria: Catarina Silva
Design Expositivo: Mónica Taipina
Design Gráfico: Studio on Pluto
A segunda edição da «Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea de Lisboa» é um dos 45 projetos apoiados pelo programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes.
O Programa «Arte pela Democracia» promove projetos artísticos que se enquadrem nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e que contribuam para a reflexão sobre a relevância deste acontecimento na construção da democracia.
É dirigido a projetos artísticos nas áreas das artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media); artes performativas (circo, dança, música, ópera e teatro); artes de rua; e cruzamento disciplinar.
A primeira edição, lançada em 2023, teve uma dotação orçamental de um milhão de euros. Selecionou um total de 45 projetos, que abrangem todo o país.